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Qual capacitor seria o substituto ideal?
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Qual capacitor seria o substituto ideal?
Na hora de substituir o capacitor eletrolitico, tão comumente encontrados nas fontes em geral, sempre nos deparamos com capacitores estufados, principalmente nas fontes chaveadas, trabalhando próximo ao seu limite de isolamento, e sempre bem aquecidos (sempre utilizar os de 105ºC), e logo chiamos...coisa de chinês ou de fabricante economizando.
No caso de monitores e Tvs LCD, muito comum os capacitores de 1000uF x 6,5 ou 10V, pergunto: Porque o fabricante nao põe logo um de 25 ou 35 volts de isolamento, que além de "grandão" não aqueceria tanto e resolveria o problema ?
No caso de monitores e Tvs LCD, muito comum os capacitores de 1000uF x 6,5 ou 10V, pergunto: Porque o fabricante nao põe logo um de 25 ou 35 volts de isolamento, que além de "grandão" não aqueceria tanto e resolveria o problema ?
Paranista- Moderador do fórum
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Re: Qual capacitor seria o substituto ideal?
será que estou errado em colocar um de tensão maior ?
ou tenho de acompanhar os chineses ?
eu sou obrigado a dar garantia
os chineses não
ou tenho de acompanhar os chineses ?
eu sou obrigado a dar garantia
os chineses não
Levi Felipe- Técnico
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Re: Qual capacitor seria o substituto ideal?
Será que o problema é economico?
Paranista- Moderador do fórum
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Re: Qual capacitor seria o substituto ideal?
Tudo segue o padrão do descartável. Programado para dar defeito depois de um determinado tempo de uso, bom para nós que consertamos essas porcarias e ruim para o consumidor que depois do tempo de ¨garantia¨do fabricante tem que substituir o consertar os aparelhos. Ex: Toca disco que até hoje conserto o radio, etc e o toca disco continua vivo, que foi substituído pelo cd que fica cego pelo poeira. e assim vai.
Etherno_Crhistal- Técnico
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Re: Qual capacitor seria o substituto ideal?
Concordo com o amigo, mas não é essa a questão!Etherno_Crhistal escreveu:Tudo segue o padrão do descartável. Programado para dar defeito depois de um determinado tempo de uso, bom para nós que consertamos essas porcarias e ruim para o consumidor que depois do tempo de ¨garantia¨do fabricante tem que substituir o consertar os aparelhos. Ex: Toca disco que até hoje conserto o radio, etc e o toca disco continua vivo, que foi substituído pelo cd que fica cego pelo poeira. e assim vai.
Paranista- Moderador do fórum
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Re: Qual capacitor seria o substituto ideal?
Somente os que trabalham com 6V3 que alimentam os integrados são substituídos por igual o restante sempre altero para maior voltagem mantendo a capacitância igual.
Etherno_Crhistal- Técnico
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Re: Qual capacitor seria o substituto ideal?
Essa é a questão, quando altera o isolamento, nada muda?Etherno_Crhistal escreveu:Somente os que trabalham com 6V3 que alimentam os integrados são substituídos por igual o restante sempre altero para maior voltagem mantendo a capacitância igual.
Paranista- Moderador do fórum
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Re: Qual capacitor seria o substituto ideal?
Paranista escreveu:Essa é a questão, quando altera o isolamento, nada muda?Etherno_Crhistal escreveu:Somente os que trabalham com 6V3 que alimentam os integrados são substituídos por igual o restante sempre altero para maior voltagem mantendo a capacitância igual.
tava lendo isso aqui, tava guardado em uns arquivos aqui.
Computadores que travavam na inicialização, durante programas mais pesados, não ligava mais ou tornara lento (este é um defeito que poucos constatam, pois a perca de desempenho é gradativa e somente um outro usuário que não opera a máquina percebe).
Após uma inspeção se constata que um ou mais capacitores da placa mãe estão estufados.
Apesar de ser na minha opinião um serviço simples, exige certos cuidados estes que serão decisivos para o sucesso ou fracasso.
Tentarei ser o mais simples possível, tanto na linguagem, evitando termos técnicos e procurando ensinar pequenos truques que serão úteis na prevenção de erros que poderão comprometer o serviço. Mas tentarei explicar o máximo possível os assuntos abordados, pois você só conserta o que realmente entende.
Porque eles vazam, estufam ou explodem?
Existem várias versões deste fato:
• No começo do ano 2.000 houve um problema na qualidade do eletrólito (liquido interno do capacitor que funciona como um dielétrico) em geral no aditivo que fazia evaporar o excesso de gases de nitrogênio do dielétrico, depois de um tempo de uso ele estufava, vazava ou até mesmo estourava inutilizando muitas vezes a placa mãe. (fonte TTI Inc)
• Com a necessidade de diminuir o tamanho dos componentes a vida útil é afetada, pois quanto menor o componente menos massa ele tem para dissipar o calor gerado (em geral vemos este problema em placas com mais de três anos de uso).
• O aquecimento excessivo do gabinete, causa evaporação excessiva do dielétrico e com isso uma pressão que estufaria a caneca de alumínio. Mesmo de capacitores sem problemas de fabricação, como os descritos acima.
• Baixa qualidade dos capacitores.
Seja qual for o fator o que notamos é uma degradação física e de funcionalidade, pois estufado ou vazando normalmente ele terá uma ESR alta que comprometerá o funcionamento do circuito.
O que é ESR?
E.S.R. ( Equivalent Serie Resistance) que no nosso idioma significa: Resistência Equivalente em Série.
Significa a grosso modo que um capacitor internamente possui um resistência interna que com o passar do tempo vai aumentando chegando ao ponto de ser maior que a reatância capacitiva do mesmo.
Assim quando o projetista projetou a placa mãe ele contou com uma E.S.R. de milésimos de ohms, (sem contar que a placa mãe utiliza capacitores Low ESR para deixar o circuito o mais leve possível), mas com o passar do tempo a E.S.R. aumenta devido a degradação do dielétrico (eletrólito) deixando a resposta do capacitor cada vez mais mais lento e ocasionando travamentos e lentidões. Como expliquei é uma coisa tão lenta que o usuário não percebe a perca de desempenho.
Assim notamos dois problemas distintos, mas com as mesmas conseqüências, o aumento da E.S.R. ou o estufamento do capacitor causará os mesmos problemas sendo que a E.S.R. não tem causas físicas visíveis, o capacitor não apresenta externamente mudanças somente perceptível com a retirada e aferição com equipamento especial: o medidor de E.S.R.
Quem estudou eletrônica a 10 anos já escutou que na substituição de um capacitor devemos sempre respeitar a capacitância, mas na falta de um de tensão de trabalho igual poderia ser colocado um de tensão de trabalho superior, ex.:
100µ por 10v pode ser usado um de 100µ por 25v
Assim ganharíamos uma proteção sobre tensão…
É válido para aplicações em que o capacitor não trabalha com freqüências altas: fontes chaveadas, placa mãe, etc. E sim em aplicações simples de baixa freqüência (fontes lineares), pois a E.S.R. é diretamente proporcional a tensão de trabalho, assim sendo quanto mais alta for a tensão de trabalho do capacitor mais alta será sua E.S.R.
Assim explicasse o fato de algumas placas possuírem capacitores com tensões de trabalho de 6,3v sendo um valor de trabalho incomum aqui no Brasil, mas essencial ao projeto da placa. Por isso que a troca de capacitores da placa tem que observar além da capacitância a tensão de trabalho, pois o uso de capacitores com tensão de trabalho superior pode não funcionar ou caso funcione será por pouco tempo ou com perda de rendimento.
Infelizmente para medir a E.S.R. somente com equipamentos especiais. Ainda não temos este tipo de equipamento produzido no Brasil, somente o importado e com alto custo. Ele induz no capacitor uma freqüência senoidal de 100 khz que produz uma impedância que é a soma vetorial da reatância capacitiva com a E.S.R. que após descontos lhe mostra a E.S.R., por isso o capacimetro neste caso não é confiável, pois ele funciona apenas com baixa freqüência.
Vamos tirar por exemplo o meu capacimetro: Minipa MC-152 a freqüência da faixa de teste de capacitores de placa mãe é de 8Hz, deste modo nem perco o meu tempo tentando aferir a E.S.R. uso somente para aferir capacitância.
Eu sempre recomendo é a troca de todos os capacitores eletrolíticos em caso de suspeita de E.S.R. alta.
Porque eles Causam Tantos Problemas?
Os capacitores eletrolíticos são comumente utilizados em circuitos de regulação de tensão e como o componente mais exigente é o processador é o local aonde temos mais capacitores, por ser um componente exigente e com uma freqüência de operação alta é aonde temos mais problemas, pois a perca de capacitância, estufamento ou E.S.R. elevada causam instabilidades (ruídos na linha de alimentação, aumento do tempo de resposta devido a E.S.R., etc.
Hoje em dia temos placas mães com os novos capacitores sólidos (Conductive Polymer Aluminum) que prometem acabar com os problemas apresentados pelos eletrolíticos:
Medidor de ESR
O QUE É “ESR” ?
ESR ( Equivalent Series Resistance ) ou Resistência Equivalente em Série é um parâmetro importante em todo capacitor, a ESR representa a resistência resultante da combinação dos terminais, conexões internas, placas, dielétrico e eletrólito (no caso de capacitores eletrolíticos).
Representação gráfica de um capacitor eletrolítico e sua ESR.
O aumento da ESR afeta a performance de circuitos sintonizados, fontes chaveadas, circuitos de deflexão, circuitos amplificadores de vídeo, etc .
A ESR de um capacitor eletrolítico deve ser baixa, mas devido a fatores como qualidade, idade, construção e temperatura de operação a ESR pode subir para valores indesejáveis.
Já percebeu como alguns capacitores eletrolíticos esquentam ?
O motivo, isso é provocado pela corrente elétrica que atravessa a ESR já com valores inaceitáveis.
COMO A “ESR” PODE SER MEDIDA ?
Com um medidor de ESR, que é um ohmímetro (portanto os valores são lidos em Ohms) que usa corrente alternada (todo o capacitor “reage” à corrente alternada) em suas medições. Note que o ohmímetro que há em sua bancada usa corrente contínua para medir os resistores.
QUAL A UTILIDADE DE UM MEDIDOR DE ESR ?
Um típico capacímetro mede a capacidade do capacitor sob teste e só, porém há um detalhe muito importante, a ESR de um capacitor pode aumentar muito sem afetar o seu valor quando medido em um capacímetro.
Para testar um capacitor com um capacímetro você deve retirá-lo do circuito, você sabe a quantidade de capacitores que há em uma placa de um monitor ou outro equipamento semelhante, e você também sabe o trabalho que é dessoldar, medir e ressoldar vários capacitores.
Com um medidor de ESR você pode testar os capacitores sem retirá-los do circuito, poupando trabalho e tempo.
TESTE DE CAPACITORES NO CIRCUITO, COMO ?
Para que seja possível o teste de capacitores no circuito o ESR_CAP METER ( medidor de esr ) usa um sinal de 100 KHz (100.000 Hertz) com uma amplitude de 100 mV (0.1 Volts), para que semicondutores conduzam são necessários 600 mV para silício, para germânio são necessários 200 mV, portanto semicondutores em boas condições não irão interferir nas medidas de “ESR”.
Estes capacitores em sua maioria são usados em filtragem e acoplamento/desacoplamento de sinais com pequenas correntes, ou seja, a ESR terá pouca influência sobre a corrente que atravessa o capacitor.
Se o capacitor for usado em circuitos para diminuir/eliminar o “ripple”, como é o caso dos capacitores de 47uF/250V de filtro do +B do “flyback” de um monitor de vídeo, seria bom pensarmos em uma ESR de aproximadamente 2 Ohm.
Capacitores maiores que 47uF deverão ter uma ESR entre 1 Ohm e 0,01 Ohm (dependendo da voltagem).
Caso o capacitor medido esteja fora dos limites acima citados, troque-o !
capacitores sólidos não possuem os problemas apresentados pelos eletrolíticos e possuem uma vida útil muito mais longa .
Após lançamento do medidor de ESR.ficou muito mais fácil.
creditos http://www.te1.com.br
Roberto Albuquerque- Moderador do fórum
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Re: Qual capacitor seria o substituto ideal?
Muitos aparelhos por aqui foram reparados com o uso do medidor de esr, capacitores que aparentemente estão normais, capacitância dentro do limite mas com a esr alto. As placas mães encontramos bastantes capacitores ¨sólidos¨mas os líquidos continuam presentes. Quando encontro eletrolíticos estufados em mobos é porque os processadores entrou em curto muitas vezes causados por coller entupidos por poeira chegando a colar processador com o dissipador.
Etherno_Crhistal- Técnico
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Re: Qual capacitor seria o substituto ideal?
Paranista escreveu:Na hora de substituir o capacitor eletrolitico, tão comumente encontrados nas fontes em geral, sempre nos deparamos com capacitores estufados, principalmente nas fontes chaveadas, trabalhando próximo ao seu limite de isolamento, e sempre bem aquecidos (sempre utilizar os de 105ºC), e logo chiamos...coisa de chinês ou de fabricante economizando.
No caso de monitores e Tvs LCD, muito comum os capacitores de 1000uF x 6,5 ou 10V, pergunto: Porque o fabricante nao põe logo um de 25 ou 35 volts de isolamento, que além de "grandão" não aqueceria tanto e resolveria o problema ?
Muito interessante seu topico meu amigo;sera que a frequencia de funcionamento das fontes chaveadas tambem podem diminuir a vida util dos capacitores,quanto a voltagem perto do limite deve ter um motivo ou é um vicio de engenharia.
irbjorge- BANIDO
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Re: Qual capacitor seria o substituto ideal?
Roberto Albuquerque escreveu:Paranista escreveu:Essa é a questão, quando altera o isolamento, nada muda?Etherno_Crhistal escreveu:Somente os que trabalham com 6V3 que alimentam os integrados são substituídos por igual o restante sempre altero para maior voltagem mantendo a capacitância igual.
tava lendo isso aqui, tava guardado em uns arquivos aqui.
Computadores que travavam na inicialização, durante programas mais pesados, não ligava mais ou tornara lento (este é um defeito que poucos constatam, pois a perca de desempenho é gradativa e somente um outro usuário que não opera a máquina percebe).
Após uma inspeção se constata que um ou mais capacitores da placa mãe estão estufados.
Apesar de ser na minha opinião um serviço simples, exige certos cuidados estes que serão decisivos para o sucesso ou fracasso.
Tentarei ser o mais simples possível, tanto na linguagem, evitando termos técnicos e procurando ensinar pequenos truques que serão úteis na prevenção de erros que poderão comprometer o serviço. Mas tentarei explicar o máximo possível os assuntos abordados, pois você só conserta o que realmente entende.
Porque eles vazam, estufam ou explodem?
Existem várias versões deste fato:
• No começo do ano 2.000 houve um problema na qualidade do eletrólito (liquido interno do capacitor que funciona como um dielétrico) em geral no aditivo que fazia evaporar o excesso de gases de nitrogênio do dielétrico, depois de um tempo de uso ele estufava, vazava ou até mesmo estourava inutilizando muitas vezes a placa mãe. (fonte TTI Inc)
• Com a necessidade de diminuir o tamanho dos componentes a vida útil é afetada, pois quanto menor o componente menos massa ele tem para dissipar o calor gerado (em geral vemos este problema em placas com mais de três anos de uso).
• O aquecimento excessivo do gabinete, causa evaporação excessiva do dielétrico e com isso uma pressão que estufaria a caneca de alumínio. Mesmo de capacitores sem problemas de fabricação, como os descritos acima.
• Baixa qualidade dos capacitores.
Seja qual for o fator o que notamos é uma degradação física e de funcionalidade, pois estufado ou vazando normalmente ele terá uma ESR alta que comprometerá o funcionamento do circuito.
O que é ESR?
E.S.R. ( Equivalent Serie Resistance) que no nosso idioma significa: Resistência Equivalente em Série.
Significa a grosso modo que um capacitor internamente possui um resistência interna que com o passar do tempo vai aumentando chegando ao ponto de ser maior que a reatância capacitiva do mesmo.
Assim quando o projetista projetou a placa mãe ele contou com uma E.S.R. de milésimos de ohms, (sem contar que a placa mãe utiliza capacitores Low ESR para deixar o circuito o mais leve possível), mas com o passar do tempo a E.S.R. aumenta devido a degradação do dielétrico (eletrólito) deixando a resposta do capacitor cada vez mais mais lento e ocasionando travamentos e lentidões. Como expliquei é uma coisa tão lenta que o usuário não percebe a perca de desempenho.
Assim notamos dois problemas distintos, mas com as mesmas conseqüências, o aumento da E.S.R. ou o estufamento do capacitor causará os mesmos problemas sendo que a E.S.R. não tem causas físicas visíveis, o capacitor não apresenta externamente mudanças somente perceptível com a retirada e aferição com equipamento especial: o medidor de E.S.R.
Quem estudou eletrônica a 10 anos já escutou que na substituição de um capacitor devemos sempre respeitar a capacitância, mas na falta de um de tensão de trabalho igual poderia ser colocado um de tensão de trabalho superior, ex.:
100µ por 10v pode ser usado um de 100µ por 25v
Assim ganharíamos uma proteção sobre tensão…
É válido para aplicações em que o capacitor não trabalha com freqüências altas: fontes chaveadas, placa mãe, etc. E sim em aplicações simples de baixa freqüência (fontes lineares), pois a E.S.R. é diretamente proporcional a tensão de trabalho, assim sendo quanto mais alta for a tensão de trabalho do capacitor mais alta será sua E.S.R.
Assim explicasse o fato de algumas placas possuírem capacitores com tensões de trabalho de 6,3v sendo um valor de trabalho incomum aqui no Brasil, mas essencial ao projeto da placa. Por isso que a troca de capacitores da placa tem que observar além da capacitância a tensão de trabalho, pois o uso de capacitores com tensão de trabalho superior pode não funcionar ou caso funcione será por pouco tempo ou com perda de rendimento.
Infelizmente para medir a E.S.R. somente com equipamentos especiais. Ainda não temos este tipo de equipamento produzido no Brasil, somente o importado e com alto custo. Ele induz no capacitor uma freqüência senoidal de 100 khz que produz uma impedância que é a soma vetorial da reatância capacitiva com a E.S.R. que após descontos lhe mostra a E.S.R., por isso o capacimetro neste caso não é confiável, pois ele funciona apenas com baixa freqüência.
Vamos tirar por exemplo o meu capacimetro: Minipa MC-152 a freqüência da faixa de teste de capacitores de placa mãe é de 8Hz, deste modo nem perco o meu tempo tentando aferir a E.S.R. uso somente para aferir capacitância.
Eu sempre recomendo é a troca de todos os capacitores eletrolíticos em caso de suspeita de E.S.R. alta.
Porque eles Causam Tantos Problemas?
Os capacitores eletrolíticos são comumente utilizados em circuitos de regulação de tensão e como o componente mais exigente é o processador é o local aonde temos mais capacitores, por ser um componente exigente e com uma freqüência de operação alta é aonde temos mais problemas, pois a perca de capacitância, estufamento ou E.S.R. elevada causam instabilidades (ruídos na linha de alimentação, aumento do tempo de resposta devido a E.S.R., etc.
Hoje em dia temos placas mães com os novos capacitores sólidos (Conductive Polymer Aluminum) que prometem acabar com os problemas apresentados pelos eletrolíticos:
Medidor de ESR
O QUE É “ESR” ?
ESR ( Equivalent Series Resistance ) ou Resistência Equivalente em Série é um parâmetro importante em todo capacitor, a ESR representa a resistência resultante da combinação dos terminais, conexões internas, placas, dielétrico e eletrólito (no caso de capacitores eletrolíticos).
Representação gráfica de um capacitor eletrolítico e sua ESR.
O aumento da ESR afeta a performance de circuitos sintonizados, fontes chaveadas, circuitos de deflexão, circuitos amplificadores de vídeo, etc .
A ESR de um capacitor eletrolítico deve ser baixa, mas devido a fatores como qualidade, idade, construção e temperatura de operação a ESR pode subir para valores indesejáveis.
Já percebeu como alguns capacitores eletrolíticos esquentam ?
O motivo, isso é provocado pela corrente elétrica que atravessa a ESR já com valores inaceitáveis.
COMO A “ESR” PODE SER MEDIDA ?
Com um medidor de ESR, que é um ohmímetro (portanto os valores são lidos em Ohms) que usa corrente alternada (todo o capacitor “reage” à corrente alternada) em suas medições. Note que o ohmímetro que há em sua bancada usa corrente contínua para medir os resistores.
QUAL A UTILIDADE DE UM MEDIDOR DE ESR ?
Um típico capacímetro mede a capacidade do capacitor sob teste e só, porém há um detalhe muito importante, a ESR de um capacitor pode aumentar muito sem afetar o seu valor quando medido em um capacímetro.
Para testar um capacitor com um capacímetro você deve retirá-lo do circuito, você sabe a quantidade de capacitores que há em uma placa de um monitor ou outro equipamento semelhante, e você também sabe o trabalho que é dessoldar, medir e ressoldar vários capacitores.
Com um medidor de ESR você pode testar os capacitores sem retirá-los do circuito, poupando trabalho e tempo.
TESTE DE CAPACITORES NO CIRCUITO, COMO ?
Para que seja possível o teste de capacitores no circuito o ESR_CAP METER ( medidor de esr ) usa um sinal de 100 KHz (100.000 Hertz) com uma amplitude de 100 mV (0.1 Volts), para que semicondutores conduzam são necessários 600 mV para silício, para germânio são necessários 200 mV, portanto semicondutores em boas condições não irão interferir nas medidas de “ESR”.
Estes capacitores em sua maioria são usados em filtragem e acoplamento/desacoplamento de sinais com pequenas correntes, ou seja, a ESR terá pouca influência sobre a corrente que atravessa o capacitor.
Se o capacitor for usado em circuitos para diminuir/eliminar o “ripple”, como é o caso dos capacitores de 47uF/250V de filtro do +B do “flyback” de um monitor de vídeo, seria bom pensarmos em uma ESR de aproximadamente 2 Ohm.
Capacitores maiores que 47uF deverão ter uma ESR entre 1 Ohm e 0,01 Ohm (dependendo da voltagem).
Caso o capacitor medido esteja fora dos limites acima citados, troque-o !
capacitores sólidos não possuem os problemas apresentados pelos eletrolíticos e possuem uma vida útil muito mais longa .
Após lançamento do medidor de ESR.ficou muito mais fácil.
Muito bom este texto;obrigado amigo.
creditos http://www.te1.com.br
irbjorge- BANIDO
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Re: Qual capacitor seria o substituto ideal?
ola eu acho que a frequência da fonte chaveada provoca aquecimento dos capacitores e por fim muitos problemas de filtragem valor maior na isolação não resolve sendo o aquecimento a velocidade de comutaçao das fontes por fim temperatura de trabalho dos filtros
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luis aquino sparapan- Técnico
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Re: Qual capacitor seria o substituto ideal?
A nanotecnologia está concentrando cada vez mais componentes em um mesmo micro ponto e o processadores não vão mais precisar ter o suporte de refrigeração, o problema é a manutenção, vai ficar cada vez mais descartável.
Etherno_Crhistal- Técnico
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Re: Qual capacitor seria o substituto ideal?
Etherno_Crhistal escreveu:A nanotecnologia está concentrando cada vez mais componentes em um mesmo micro ponto e o processadores não vão mais precisar ter o suporte de refrigeração, o problema é a manutenção, vai ficar cada vez mais descartável.
É amigo concordo com voce.
irbjorge- BANIDO
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Re: Qual capacitor seria o substituto ideal?
Boa noite, quanto ao tópico, esse problema é econômico, um capacitor com uma tensão maior, claro que ele é mais caro, se eu comprar um, a diferença de valor é insignificante, mais o montador compra milhares ai conta a diferença.
Abraço.
Labolima.
Abraço.
Labolima.
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Labolima- Técnico
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Re: Qual capacitor seria o substituto ideal?
irbjorge escreveu:Paranista escreveu:Na hora de substituir o capacitor eletrolitico, tão comumente encontrados nas fontes em geral, sempre nos deparamos com capacitores estufados, principalmente nas fontes chaveadas, trabalhando próximo ao seu limite de isolamento, e sempre bem aquecidos (sempre utilizar os de 105ºC), e logo chiamos...coisa de chinês ou de fabricante economizando.
No caso de monitores e Tvs LCD, muito comum os capacitores de 1000uF x 6,5 ou 10V, pergunto: Porque o fabricante nao põe logo um de 25 ou 35 volts de isolamento, que além de "grandão" não aqueceria tanto e resolveria o problema ?
Muito interessante seu topico meu amigo;sera que a frequencia de funcionamento das fontes chaveadas tambem podem diminuir a vida util dos capacitores,quanto a voltagem perto do limite deve ter um motivo ou é um vicio de engenharia.
Se não me engano aquela bobina que tem antes dos capacitores na retificação no secundário das fontes chaveadas serve justamente pra minimizar esse impacto da frequência nos capacitores mas só minimiza.
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Re: Qual capacitor seria o substituto ideal?
To gostando desse tópico .
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Tenho capa miter2002 _____________ Buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. (Mateus6:33)
Rádi
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Re: Qual capacitor seria o substituto ideal?
... por Roberto Albuquerque Ontem à(s) 19:31
... Muito boa sua explicação Roberto, eu já sabia disso, mas o forum é feito para todos. Eu só coloco capacitores com voltagem maior observando também a frequencia de trabalho dele no local.
... Muito boa sua explicação Roberto, eu já sabia disso, mas o forum é feito para todos. Eu só coloco capacitores com voltagem maior observando também a frequencia de trabalho dele no local.
_________________
... Não tenho tudo o que amo, mas amo tudo o que tenho ! (a) Hélio.
Re: Qual capacitor seria o substituto ideal?
Não acho que nao é problema de custo pra eles Pois isso ai sai muito barato, eles compra em uma quantidade absurda. Eu acho que é pelo fato da tecnologia esta sempre inovando. Então eles fazem com componentes mais frageis para que venha a dar defeito e o usuário final venha a trocar por um novo. pode ver que programado esses capacitores começam a estufar no período de 2 a 3 anos após o prazo da garantia Essa é minha Opinião
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Arthur Gomes- Técnico
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Re: Qual capacitor seria o substituto ideal?
Voce está equvocadoLabolima escreveu:Boa noite, quanto ao tópico, esse problema é econômico, um capacitor com uma tensão maior, claro que ele é mais caro, se eu comprar um, a diferença de valor é insignificante, mais o montador compra milhares ai conta a diferença.
Abraço.
Labolima.
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Re: Qual capacitor seria o substituto ideal?
Pelo seu comportamento elétrico, os indutores e os capacitores são usados em circuitos que envolvam sinais de determinadas freqüências. Os indutores são ligados em série, de modo a oferecer pequena oposição à passagem dos sinais de baixas freqüências e maior oposição à passagem das altas freqüências.Cacabest escreveu:Se não me engano aquela bobina que tem antes dos capacitores na retificação no secundário das fontes chaveadas serve justamente pra minimizar esse impacto da frequência nos capacitores mas só minimiza.
O capacitor é ligado em paralelo de modo a curto-circuitar os sinais de altas freqüências que ainda conseguem passar pelo primeiro indutor.
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Re: Qual capacitor seria o substituto ideal?
É um bom começo, ótimo texto, mas ainda não é onde gostaria de chegar!Roberto Albuquerque escreveu:Paranista escreveu:Essa é a questão, quando altera o isolamento, nada muda?Etherno_Crhistal escreveu:Somente os que trabalham com 6V3 que alimentam os integrados são substituídos por igual o restante sempre altero para maior voltagem mantendo a capacitância igual.
tava lendo isso aqui, tava guardado em uns arquivos aqui.
Computadores que travavam na inicialização, durante programas mais pesados, não ligava mais ou tornara lento (este é um defeito que poucos constatam, pois a perca de desempenho é gradativa e somente um outro usuário que não opera a máquina percebe).
Após uma inspeção se constata que um ou mais capacitores da placa mãe estão estufados.
Apesar de ser na minha opinião um serviço simples, exige certos cuidados estes que serão decisivos para o sucesso ou fracasso.
Tentarei ser o mais simples possível, tanto na linguagem, evitando termos técnicos e procurando ensinar pequenos truques que serão úteis na prevenção de erros que poderão comprometer o serviço. Mas tentarei explicar o máximo possível os assuntos abordados, pois você só conserta o que realmente entende.
Porque eles vazam, estufam ou explodem?
Existem várias versões deste fato:
• No começo do ano 2.000 houve um problema na qualidade do eletrólito (liquido interno do capacitor que funciona como um dielétrico) em geral no aditivo que fazia evaporar o excesso de gases de nitrogênio do dielétrico, depois de um tempo de uso ele estufava, vazava ou até mesmo estourava inutilizando muitas vezes a placa mãe. (fonte TTI Inc)
• Com a necessidade de diminuir o tamanho dos componentes a vida útil é afetada, pois quanto menor o componente menos massa ele tem para dissipar o calor gerado (em geral vemos este problema em placas com mais de três anos de uso).
• O aquecimento excessivo do gabinete, causa evaporação excessiva do dielétrico e com isso uma pressão que estufaria a caneca de alumínio. Mesmo de capacitores sem problemas de fabricação, como os descritos acima.
• Baixa qualidade dos capacitores.
Seja qual for o fator o que notamos é uma degradação física e de funcionalidade, pois estufado ou vazando normalmente ele terá uma ESR alta que comprometerá o funcionamento do circuito.
O que é ESR?
E.S.R. ( Equivalent Serie Resistance) que no nosso idioma significa: Resistência Equivalente em Série.
Significa a grosso modo que um capacitor internamente possui um resistência interna que com o passar do tempo vai aumentando chegando ao ponto de ser maior que a reatância capacitiva do mesmo.
Assim quando o projetista projetou a placa mãe ele contou com uma E.S.R. de milésimos de ohms, (sem contar que a placa mãe utiliza capacitores Low ESR para deixar o circuito o mais leve possível), mas com o passar do tempo a E.S.R. aumenta devido a degradação do dielétrico (eletrólito) deixando a resposta do capacitor cada vez mais mais lento e ocasionando travamentos e lentidões. Como expliquei é uma coisa tão lenta que o usuário não percebe a perca de desempenho.
Assim notamos dois problemas distintos, mas com as mesmas conseqüências, o aumento da E.S.R. ou o estufamento do capacitor causará os mesmos problemas sendo que a E.S.R. não tem causas físicas visíveis, o capacitor não apresenta externamente mudanças somente perceptível com a retirada e aferição com equipamento especial: o medidor de E.S.R.
Quem estudou eletrônica a 10 anos já escutou que na substituição de um capacitor devemos sempre respeitar a capacitância, mas na falta de um de tensão de trabalho igual poderia ser colocado um de tensão de trabalho superior, ex.:
100µ por 10v pode ser usado um de 100µ por 25v
Assim ganharíamos uma proteção sobre tensão…
É válido para aplicações em que o capacitor não trabalha com freqüências altas: fontes chaveadas, placa mãe, etc. E sim em aplicações simples de baixa freqüência (fontes lineares), pois a E.S.R. é diretamente proporcional a tensão de trabalho, assim sendo quanto mais alta for a tensão de trabalho do capacitor mais alta será sua E.S.R.
Assim explicasse o fato de algumas placas possuírem capacitores com tensões de trabalho de 6,3v sendo um valor de trabalho incomum aqui no Brasil, mas essencial ao projeto da placa. Por isso que a troca de capacitores da placa tem que observar além da capacitância a tensão de trabalho, pois o uso de capacitores com tensão de trabalho superior pode não funcionar ou caso funcione será por pouco tempo ou com perda de rendimento.
Infelizmente para medir a E.S.R. somente com equipamentos especiais. Ainda não temos este tipo de equipamento produzido no Brasil, somente o importado e com alto custo. Ele induz no capacitor uma freqüência senoidal de 100 khz que produz uma impedância que é a soma vetorial da reatância capacitiva com a E.S.R. que após descontos lhe mostra a E.S.R., por isso o capacimetro neste caso não é confiável, pois ele funciona apenas com baixa freqüência.
Vamos tirar por exemplo o meu capacimetro: Minipa MC-152 a freqüência da faixa de teste de capacitores de placa mãe é de 8Hz, deste modo nem perco o meu tempo tentando aferir a E.S.R. uso somente para aferir capacitância.
Eu sempre recomendo é a troca de todos os capacitores eletrolíticos em caso de suspeita de E.S.R. alta.
Porque eles Causam Tantos Problemas?
Os capacitores eletrolíticos são comumente utilizados em circuitos de regulação de tensão e como o componente mais exigente é o processador é o local aonde temos mais capacitores, por ser um componente exigente e com uma freqüência de operação alta é aonde temos mais problemas, pois a perca de capacitância, estufamento ou E.S.R. elevada causam instabilidades (ruídos na linha de alimentação, aumento do tempo de resposta devido a E.S.R., etc.
Hoje em dia temos placas mães com os novos capacitores sólidos (Conductive Polymer Aluminum) que prometem acabar com os problemas apresentados pelos eletrolíticos:
Medidor de ESR
O QUE É “ESR” ?
ESR ( Equivalent Series Resistance ) ou Resistência Equivalente em Série é um parâmetro importante em todo capacitor, a ESR representa a resistência resultante da combinação dos terminais, conexões internas, placas, dielétrico e eletrólito (no caso de capacitores eletrolíticos).
Representação gráfica de um capacitor eletrolítico e sua ESR.
O aumento da ESR afeta a performance de circuitos sintonizados, fontes chaveadas, circuitos de deflexão, circuitos amplificadores de vídeo, etc .
A ESR de um capacitor eletrolítico deve ser baixa, mas devido a fatores como qualidade, idade, construção e temperatura de operação a ESR pode subir para valores indesejáveis.
Já percebeu como alguns capacitores eletrolíticos esquentam ?
O motivo, isso é provocado pela corrente elétrica que atravessa a ESR já com valores inaceitáveis.
COMO A “ESR” PODE SER MEDIDA ?
Com um medidor de ESR, que é um ohmímetro (portanto os valores são lidos em Ohms) que usa corrente alternada (todo o capacitor “reage” à corrente alternada) em suas medições. Note que o ohmímetro que há em sua bancada usa corrente contínua para medir os resistores.
QUAL A UTILIDADE DE UM MEDIDOR DE ESR ?
Um típico capacímetro mede a capacidade do capacitor sob teste e só, porém há um detalhe muito importante, a ESR de um capacitor pode aumentar muito sem afetar o seu valor quando medido em um capacímetro.
Para testar um capacitor com um capacímetro você deve retirá-lo do circuito, você sabe a quantidade de capacitores que há em uma placa de um monitor ou outro equipamento semelhante, e você também sabe o trabalho que é dessoldar, medir e ressoldar vários capacitores.
Com um medidor de ESR você pode testar os capacitores sem retirá-los do circuito, poupando trabalho e tempo.
TESTE DE CAPACITORES NO CIRCUITO, COMO ?
Para que seja possível o teste de capacitores no circuito o ESR_CAP METER ( medidor de esr ) usa um sinal de 100 KHz (100.000 Hertz) com uma amplitude de 100 mV (0.1 Volts), para que semicondutores conduzam são necessários 600 mV para silício, para germânio são necessários 200 mV, portanto semicondutores em boas condições não irão interferir nas medidas de “ESR”.
Estes capacitores em sua maioria são usados em filtragem e acoplamento/desacoplamento de sinais com pequenas correntes, ou seja, a ESR terá pouca influência sobre a corrente que atravessa o capacitor.
Se o capacitor for usado em circuitos para diminuir/eliminar o “ripple”, como é o caso dos capacitores de 47uF/250V de filtro do +B do “flyback” de um monitor de vídeo, seria bom pensarmos em uma ESR de aproximadamente 2 Ohm.
Capacitores maiores que 47uF deverão ter uma ESR entre 1 Ohm e 0,01 Ohm (dependendo da voltagem).
Caso o capacitor medido esteja fora dos limites acima citados, troque-o !
capacitores sólidos não possuem os problemas apresentados pelos eletrolíticos e possuem uma vida útil muito mais longa .
Após lançamento do medidor de ESR.ficou muito mais fácil.
creditos http://www.te1.com.br
Esse tópico , eu criei, em função de um amigo que já se aposentou na profissão, e me questionou o porque eu insistia em colocar os capacitores com isolamento baixo (originais).
Comentei o fato de um componente tão usual , baixo custo, e que garante a maioria dos nossos lucros, são tão pouco conhecidos, quase como passar uma vida inteira e nao sabermos o nome do nosso vizinho!
Paranista- Moderador do fórum
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Re: Qual capacitor seria o substituto ideal?
Ótimo texto "Albuquerque".
Nos circuitos de baixa frequência 60HZ, sempre utilizo um pouco acima da isolação original, mas nos circuitos de alta frequência, substituo somente por originais e se possível para temperaturas maiores.
Realmente estou gostando muito da interação, ainda tem um outro fator importante, que vou aguardar pra ver se os colegas postam!.
Muito cuidado com eletrolítico amigos, ainda tem muitos que utilizam óleo de askarel como dielétrico, que é altamente cancerígeno, e isto ninguém divulga:http://www.revistaenfoque.com.br/index.php?edicao=53&materia=235
Este é um estudo completo, e no final tem as marcas deste óleo usados em capacitores e transformadores vejam:http://paginapessoal.utfpr.edu.br/mafinocchio/disciplinas-da-graduacao/et35p-materiais-e-equipamento-eletricos/et35p-materiais-e-equipamento-eletricos/MONOGRAFIAASCAREL.pdf
Nos circuitos de baixa frequência 60HZ, sempre utilizo um pouco acima da isolação original, mas nos circuitos de alta frequência, substituo somente por originais e se possível para temperaturas maiores.
Realmente estou gostando muito da interação, ainda tem um outro fator importante, que vou aguardar pra ver se os colegas postam!.
Muito cuidado com eletrolítico amigos, ainda tem muitos que utilizam óleo de askarel como dielétrico, que é altamente cancerígeno, e isto ninguém divulga:http://www.revistaenfoque.com.br/index.php?edicao=53&materia=235
Este é um estudo completo, e no final tem as marcas deste óleo usados em capacitores e transformadores vejam:http://paginapessoal.utfpr.edu.br/mafinocchio/disciplinas-da-graduacao/et35p-materiais-e-equipamento-eletricos/et35p-materiais-e-equipamento-eletricos/MONOGRAFIAASCAREL.pdf
Tulio Moreira- Técnico
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Re: Qual capacitor seria o substituto ideal?
Muito bom .Tulio Moreira escreveu:Ótimo texto "Albuquerque".
Nos circuitos de baixa frequência 60HZ, sempre utilizo um pouco acima da isolação original, mas nos circuitos de alta frequência, substituo somente por originais e se possível para temperaturas maiores.
Realmente estou gostando muito da interação, ainda tem um outro fator importante, que vou aguardar pra ver se os colegas postam!.
Muito cuidado com eletrolítico amigos, ainda tem muitos que utilizam óleo de askarel como dielétrico, que é altamente cancerígeno, e isto ninguém divulga:http://www.revistaenfoque.com.br/index.php?edicao=53&materia=235
Este é um estudo completo, e no final tem as marcas deste óleo usados em capacitores e transformadores vejam:http://paginapessoal.utfpr.edu.br/mafinocchio/disciplinas-da-graduacao/et35p-materiais-e-equipamento-eletricos/et35p-materiais-e-equipamento-eletricos/MONOGRAFIAASCAREL.pdf
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Re: Qual capacitor seria o substituto ideal?
Outra questão interessante, o capacitor eletrolítico, vilão das placas, como sempre o culpado!, (seria ele o mordomo das historias????), em uma fonte, quem segura o tranco, filtrando a tensão, não deixando provocar o famoso RIPLE que em muitos aparelhos pode ser fatal para o funcionamento, quem mantem a tensão certinha para o micro, a memoria e tantos outros circuitos funcionarem, o amigo Paranista colocou em questão o isolamento que quando alterado não provocaria diferença no circuito, como já falaram e deram suas opiniões deixo um exemplo ai na foto abaixo que encontrei nos meus livros de eletrônica de quando eu estudava, pela explanação se vê que muda e muito quando há alteração de isolamento.Paranista escreveu:Essa é a questão, quando altera o isolamento, nada muda?Etherno_Crhistal escreveu:Somente os que trabalham com 6V3 que alimentam os integrados são substituídos por igual o restante sempre altero para maior voltagem mantendo a capacitância igual.
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Re: Qual capacitor seria o substituto ideal?
Um capacitor se compõe basicamente de duas placas de material
condutor, denominadas de armaduras, isoladas eletricamente entre si por um
material isolante chamado dielétrico.
O material condutor que compõe as armaduras de um capacitor é
eletricamente neutro no seu estado natural.
Em cada uma das armaduras, o número total de prótons e elétrons é igual,
portanto as placas não têm potencial elétrico.
Não existindo potencial elétrico em cada uma das armaduras, não há
diferença de potencial ou tensão entre elas.
Os capacitores de 85ºC são utilizados na maioria dos circuitos "convencionais" que trabalham com DC e sinais de áudio.
Os de 105ºC são utilizados em circuitos de fonte chaveada e onde é necessário uma temperatura de trabalho maior.
CARGA
A constante de tempo “τ” (TAU),corresponde ao tempo necessário para
que a tensão no capacitor atinja 63,2% da tensão da fonte na carga.
Abaixo, tabela e gráfico de carga do capacitor, baseado na constante de tempo “τ”.
t Vc
0 0
τ 63,2% da fonte
2.τ 86,5% da fonte
3.τ 95% da fonte
5.τ 99,3% da fonte
Onde: Vc = tensão no capacitor
Vo = tensão da fonte
t = tempo de carga em segundos
Na prática, consideramos que para um tempo de 5.τ o capacitor encontrase
totalmente carregado.
Nos primeiros instantes de carga, o capacitor já atinje um bom percentual da tensão total, e a medida que o tempo
passa a carga se torna mais lenta até a totalização. Concluímos então que no
início de carga existe uma corrente elétrica alta circulando pelo capacitor que
vai diminuindo à medida que o capacitor vai carregando, até que não exista
mais uma diferença de potencial entre o capacitor e a fonte, cessando assim a
corrente de carga.
Devido a essa característica, podemos afirmar que o capacitor
inicialmente descarregado, comporta-se como um curto-circuito (pela corrente
alta) e após a carga total, comporta-se como um circuito aberto (por não
circular mais corrente).
-------------------------------------------------
Circuito equivalente ao um capacitor:
A resistência de isolação Ri existe porque não há isolante perfeito. Assim, um capacitor carregado perde gradualmente sua carga, mesmo se fora do circuito. Mas essa resistência é em geral bastante alta. Valores práticos estão na faixa de algumas centenas de megaohms. Para a maioria das aplicações, o efeito pode ser desprezado.
Resistência série equivalente: esse parâmetro é muitas vezes mencionado na sigla em inglês ESR (Equivalent Series Resistance). Ocorre porque não há condutor perfeito, conexões internas podem apresentar resistência e outros motivos. Em geral tende a aumentar com o tempo de uso e pode causar problemas nos circuitos.
Fator de dissipação: às vezes dado pela sigla em inglês DF (dissipation factor). Indica a relação entre a resistência série equivalente e a reatância capacitiva DF = ESR / Xc, podendo também ser multiplicado por 100 para indicar percentual. É um valor dependente da freqüência porque Xc = 1 / (2 π f C ).
Indutância série equivalente: também por vezes indicada pela sigla inglesa ESL (Equivalent Series Inductance). É a pequena indutância devida aos fios de ligação e pode ser aumentada pela construção em forma de filme enrolado conforme visto em tópico anterior. É um fator limitante para altas freqüências.
----------------------------------------------------
Devemos considerar que um capacitor eletrolítico tem a capacitância especificada para uma determinada tensão. A capacitância muda com a tensão!
A capacitância apresentada pelo capacitor eletrolítico é levemente dependente da tensão em seus terminais.
Isso significa que um eletrolítico terá a capacitância indicada, quando submetido a uma tensão numa faixa próxima a sua tensão de trabalho.
Num projeto podemos usar um capacitor eletrolítico para uma tensão maior que a original, mas não muito (max de 100%).
------------------------------------------------------
O uso de capacitores de uso bem proximo a tensao de trabalho, está mais ligado a questão de eficiencia, que por questões meramente economicas.
São muito comuns em fontes chaveadas e nos conversores DC/DC, vemos muito nas placas de tvs LCD/monitores e placas de PC.
condutor, denominadas de armaduras, isoladas eletricamente entre si por um
material isolante chamado dielétrico.
O material condutor que compõe as armaduras de um capacitor é
eletricamente neutro no seu estado natural.
Em cada uma das armaduras, o número total de prótons e elétrons é igual,
portanto as placas não têm potencial elétrico.
Não existindo potencial elétrico em cada uma das armaduras, não há
diferença de potencial ou tensão entre elas.
Os capacitores de 85ºC são utilizados na maioria dos circuitos "convencionais" que trabalham com DC e sinais de áudio.
Os de 105ºC são utilizados em circuitos de fonte chaveada e onde é necessário uma temperatura de trabalho maior.
CARGA
A constante de tempo “τ” (TAU),corresponde ao tempo necessário para
que a tensão no capacitor atinja 63,2% da tensão da fonte na carga.
Abaixo, tabela e gráfico de carga do capacitor, baseado na constante de tempo “τ”.
t Vc
0 0
τ 63,2% da fonte
2.τ 86,5% da fonte
3.τ 95% da fonte
5.τ 99,3% da fonte
Onde: Vc = tensão no capacitor
Vo = tensão da fonte
t = tempo de carga em segundos
Na prática, consideramos que para um tempo de 5.τ o capacitor encontrase
totalmente carregado.
Nos primeiros instantes de carga, o capacitor já atinje um bom percentual da tensão total, e a medida que o tempo
passa a carga se torna mais lenta até a totalização. Concluímos então que no
início de carga existe uma corrente elétrica alta circulando pelo capacitor que
vai diminuindo à medida que o capacitor vai carregando, até que não exista
mais uma diferença de potencial entre o capacitor e a fonte, cessando assim a
corrente de carga.
Devido a essa característica, podemos afirmar que o capacitor
inicialmente descarregado, comporta-se como um curto-circuito (pela corrente
alta) e após a carga total, comporta-se como um circuito aberto (por não
circular mais corrente).
-------------------------------------------------
Circuito equivalente ao um capacitor:
A resistência de isolação Ri existe porque não há isolante perfeito. Assim, um capacitor carregado perde gradualmente sua carga, mesmo se fora do circuito. Mas essa resistência é em geral bastante alta. Valores práticos estão na faixa de algumas centenas de megaohms. Para a maioria das aplicações, o efeito pode ser desprezado.
Resistência série equivalente: esse parâmetro é muitas vezes mencionado na sigla em inglês ESR (Equivalent Series Resistance). Ocorre porque não há condutor perfeito, conexões internas podem apresentar resistência e outros motivos. Em geral tende a aumentar com o tempo de uso e pode causar problemas nos circuitos.
Fator de dissipação: às vezes dado pela sigla em inglês DF (dissipation factor). Indica a relação entre a resistência série equivalente e a reatância capacitiva DF = ESR / Xc, podendo também ser multiplicado por 100 para indicar percentual. É um valor dependente da freqüência porque Xc = 1 / (2 π f C ).
Indutância série equivalente: também por vezes indicada pela sigla inglesa ESL (Equivalent Series Inductance). É a pequena indutância devida aos fios de ligação e pode ser aumentada pela construção em forma de filme enrolado conforme visto em tópico anterior. É um fator limitante para altas freqüências.
----------------------------------------------------
Devemos considerar que um capacitor eletrolítico tem a capacitância especificada para uma determinada tensão. A capacitância muda com a tensão!
A capacitância apresentada pelo capacitor eletrolítico é levemente dependente da tensão em seus terminais.
Isso significa que um eletrolítico terá a capacitância indicada, quando submetido a uma tensão numa faixa próxima a sua tensão de trabalho.
Num projeto podemos usar um capacitor eletrolítico para uma tensão maior que a original, mas não muito (max de 100%).
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O uso de capacitores de uso bem proximo a tensao de trabalho, está mais ligado a questão de eficiencia, que por questões meramente economicas.
São muito comuns em fontes chaveadas e nos conversores DC/DC, vemos muito nas placas de tvs LCD/monitores e placas de PC.
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Re: Qual capacitor seria o substituto ideal?
Agora sim "fechou", o curso sobre eletrolíticos esta quase completo.
Gostei muito, acho ser este o grande intuito do fórum 2002.
A parte que citei antes, está aqui no seu texto:
Devemos considerar que um capacitor eletrolítico tem a capacitância especificada para uma determinada tensão. A capacitância muda com a tensão!
A capacitância apresentada pelo capacitor eletrolítico é levemente dependente da tensão em seus terminais.
Isso significa que um eletrolítico terá a capacitância indicada, quando submetido a uma tensão numa faixa próxima a sua tensão de trabalho.
Num projeto podemos usar um capacitor eletrolítico para uma tensão maior que a original, mas não muito (max de 100%).
Gostei muito, acho ser este o grande intuito do fórum 2002.
A parte que citei antes, está aqui no seu texto:
Devemos considerar que um capacitor eletrolítico tem a capacitância especificada para uma determinada tensão. A capacitância muda com a tensão!
A capacitância apresentada pelo capacitor eletrolítico é levemente dependente da tensão em seus terminais.
Isso significa que um eletrolítico terá a capacitância indicada, quando submetido a uma tensão numa faixa próxima a sua tensão de trabalho.
Num projeto podemos usar um capacitor eletrolítico para uma tensão maior que a original, mas não muito (max de 100%).
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Re: Qual capacitor seria o substituto ideal?
Então a fim de complementar vai aqui um artigo muito interessante sobre capacitores que achei na net a um tempo atrás
http://www.4shared.com/office/HjEaIsEX/teste_tipos_capacitores_para_a.html?locale=pt-BR
http://www.4shared.com/office/HjEaIsEX/teste_tipos_capacitores_para_a.html?locale=pt-BR
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CACÁ- Administrador Auxiliar
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Re: Qual capacitor seria o substituto ideal?
A idéia era fomentar a pesquisa, infelizmente, poucos sabem ou procuram saber a respeito das caracteristicas dos componentes, mesmo tendo a disposição tanta informação, como nunca tivemos em tempo algum.
Espero que as informações possam ser uteis, sirvam de base para estudos e compreensão de alguns defeitos que as vezes, nos parecem inexplicáveis.
Em se tratando de alta frequencia (fontes chaveadas), os capacitores são extremamentes sensiveis, e responsáveis por grande parte dos defeitos.
Espero que as informações possam ser uteis, sirvam de base para estudos e compreensão de alguns defeitos que as vezes, nos parecem inexplicáveis.
Em se tratando de alta frequencia (fontes chaveadas), os capacitores são extremamentes sensiveis, e responsáveis por grande parte dos defeitos.
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