liçao de vida

por **Roberto Albuquerque** Seg 30 Mar 2015, 20:20

A Tigela de Madeira

Um senhor de idade foi morar com seu filho, nora e o netinho de quatro anos de idade.
As mãos do velho eram trêmulas, sua visão embaçada e seus passos vacilantes.

A família comia reunida à mesa. Mas, as mãos trêmulas e a visão falha do avô o atrapalhavam na hora de comer.
Ervilhas rolavam de sua colher e caíam no chão.

Quando pegava o copo, leite era derramado na toalha da mesa.
O filho e a nora irritaram-se com a bagunça.
- “Precisamos tomar uma providência com respeito ao papai”, disse o filho.

“Já tivemos suficiente leite derramado, barulho de gente comendo com a boca aberta e comida pelo chão.”
Então, eles decidiram colocar uma pequena mesa num cantinho da cozinha.

Ali, o avô comia sozinho enquanto o restante da família fazia as refeições à mesa, com satisfação.
Desde que o velho quebrara um ou dois pratos, sua comida agora era servida numa tigela de madeira.
Quando a família olhava para o avô sentado ali sozinho, às vezes ele tinha lágrimas em seus olhos.

Mesmo assim, as únicas palavras que lhe diziam eram admoestações ásperas quando ele deixava um talher ou comida cair ao chão.

O menino de 4 anos de idade assistia a tudo em silêncio.
Uma noite, antes do jantar, o pai percebeu que o filho pequeno estava n o chão, manuseando pedaços de madeira.
Ele perguntou delicadamente à criança:
- “O que você está fazendo?”
O menino respondeu docemente:
- “Oh, estou fazendo uma tigela para você e mamãe comerem, quando eu crescer.”

O garoto de quatro anos de idade sorriu e voltou ao trabalho.
Aquelas palavras tiveram um impacto tão grande nos pais que eles ficaram mudos.

Então lágrimas começaram a escorrer de seus olhos.
Embora ninguém tivesse falado nada, ambos sabiam o que precisava ser feito.

Naquela noite o pai tomou o avô pelas mãos e gentilmente conduziu-o à mesa da família.
Dali para frente e até o final de seus dias ele comeu todas as refeições com a família.

E por alguma razão, o marido e a esposa não se importavam mais quando um garfo caía, o leite era derramado ou a toalha da mesa sujava.

www.andremansur.com.br

por **Roberto Soares** Seg 30 Mar 2015, 20:46

Roberto Albuquerque escreveu:A Tigela de Madeira

Um senhor de idade foi morar com seu filho, nora e o netinho de quatro anos de idade.
As mãos do velho eram trêmulas, sua visão embaçada e seus passos vacilantes.

A família comia reunida à mesa. Mas, as mãos trêmulas e a visão falha do avô o atrapalhavam na hora de comer.
Ervilhas rolavam de sua colher e caíam no chão.

Quando pegava o copo, leite era derramado na toalha da mesa.
O filho e a nora irritaram-se com a bagunça.
- “Precisamos tomar uma providência com respeito ao papai”, disse o filho.

“Já tivemos suficiente leite derramado, barulho de gente comendo com a boca aberta e comida pelo chão.”
Então, eles decidiram colocar uma pequena mesa num cantinho da cozinha.

Ali, o avô comia sozinho enquanto o restante da família fazia as refeições à mesa, com satisfação.
Desde que o velho quebrara um ou dois pratos, sua comida agora era servida numa tigela de madeira.
Quando a família olhava para o avô sentado ali sozinho, às vezes ele tinha lágrimas em seus olhos.

Mesmo assim, as únicas palavras que lhe diziam eram admoestações ásperas quando ele deixava um talher ou comida cair ao chão.

O menino de 4 anos de idade assistia a tudo em silêncio.
Uma noite, antes do jantar, o pai percebeu que o filho pequeno estava n o chão, manuseando pedaços de madeira.
Ele perguntou delicadamente à criança:
- “O que você está fazendo?”
O menino respondeu docemente:
- “Oh, estou fazendo uma tigela para você e mamãe comerem, quando eu crescer.”

O garoto de quatro anos de idade sorriu e voltou ao trabalho.
Aquelas palavras tiveram um impacto tão grande nos pais que eles ficaram mudos.

Então lágrimas começaram a escorrer de seus olhos.
Embora ninguém tivesse falado nada, ambos sabiam o que precisava ser feito.

Naquela noite o pai tomou o avô pelas mãos e gentilmente conduziu-o à mesa da família.
Dali para frente e até o final de seus dias ele comeu todas as refeições com a família.

E por alguma razão, o marido e a esposa não se importavam mais quando um garfo caía, o leite era derramado ou a toalha da mesa sujava.

www.andremansur.com.br

É o futuro de todos, se chegarmos la.
Lição de vida!!

palmass

por **Fera** Seg 30 Mar 2015, 21:16

a que eu sei é parecida e foi na escola no 2 primario que a professora deu como redação de ligua portuguesa !
sempre tinha uma estoria pra gente copiar "

em uma cidade era costume levar pessoas de idade que não eram produtivas , não conseguiam trabalhar mais para o topo de uma montanha e deixa-las lá!
certo dia a esposa disse ao marido acho que está na hora de levar seu pai pra montanha !
ele contrariado,mas,nas condições que o ''velho'' se encontrava concordou com a esposa,e assim fizeram e deram uma velha manta pra ele se protejer do frio !
eles estavam na porta pra sair quando o velho se virou e disse me empresta uma tesoura !
imediatamente o filho atendeu seu pedido e deu a tesoura ao pai !
o velho sem forças e com as mãos tremulas tentava cortar a manta !
o filho o ajudou a cortar e o velho disse tome guarde essa metade pra quando vossos filhos o levarem pra lá tambem !!!

por **jailton da silva santos** Seg 30 Mar 2015, 23:17

Couro de Boi
Sérgio Reis
Conheço um velho ditado, que é do tempo dos agais
Diz que um pai trata dez filhos, dez filhos não trata um pai
Sentindo o peso dos anos sem poder mais trabalhar
O velho, peão estradeiro, com seu filho foi morar
O rapaz era casado e a mulher deu de implicar
"Você manda o velho embora, se não quiser que eu vá"
E o rapaz, de coração duro, com seu velho foi falar

Para o senhor se mudar, meu pai eu vim lhe pedir
Hoje aqui da minha casa, o senhor tem que sair
Leve este couro de boi que eu acabei de curtir
Pra lhe servir de coberta aonde o senhor dormir

O pobre velho, calado, pegou o couro e saiu
Seu neto de oito anos que aquela cena assistiu
Correu atrás do avô, seu paletó sacudiu
Metade daquele couro, chorando ele pediu

O velhinho, comovido, pra não ver o neto chorando
Partiu o couro no meio e pro netinho foi dando
O menino chegou em casa, seu pai foi lhe perguntando
Pra que você quer este couro que seu avô ia levando

Disse o menino ao pai: Um dia vou me casar
O senhor vai ficar velho e comigo vai morar
Pode ser que aconteça de nós não se combinar
Essa metade do couro vou dar pro senhor levar

por **jailton da silva santos** Seg 30 Mar 2015, 23:20

por Lívio Cardoso Ter 31 Mar 2015, 07:13

Bom, desse mal eu não morro. Meu pai, que Deus o tenha, faleceu com alzheimer e quem cuidava dele era eu. Todos os dias, depois do trabalho, eu ia até sua casa onde fazia todos os cuidados como banho, barba e tudo o mais... Nos domingos e feriados eu ia de manhã e à tarde pra fazer isso... Num domingo cheguei em sua casa e ele me disse que queria pescar. Eu disse, pescar, pai??? Pode ser num pesque e pague???
Ele respondeu que sim. Então, depois de feita a sua higiene, peguei a lista telefônica e fui pesquisar nas páginas amarelas. Liguei para um pesque e pague mais próximo e o rapaz que atendeu me disse que só abria após as 10 hs, no domingo. Expliquei pra ele a situação de meu pai e a sua vontade. O cara foi muito solícito e me disse pra ir pra lá e que chamasse na campainha que ele viria me atender. Assim fiz, o moço me atendeu, pediu que entrasse com carro e fechou o portão novamente. Trouxe varas e iscas uma mesa e cadeiras. Isquei o anzol para o meu pai, que estava em sua cadeira de rodas, e joguei no tanque. O moço perguntou se eu não queria uma vara também - respondi que não, pois não sabia como seria o comportamento de meu pai e poderia precisar intervir. Pedi uma cerveja e fiquei ali bebericando e olhando meu pai na sua pescaria. De repente vejo meu pai com um sorriso muito largo no rosto, olho pra vara e ela estava embodocada, o velho tava feliz que só. Fui intervir pra ajudar porque o peixe era bem grande e dava trabalho. Era um pacú-caranha bem bravo. Quando peguei a vara das mãos de meu pai o cara gritou comigo.
- Hei, que foi??? Eu respondí.
- Pegou um aqui, vou ajudar a tirar... O camarada respondeu.
- Deixa, pode deixar. Então eu falei...
- Ué, mas se escapulir tenho que pagar uma taxa... O camarada falou.
- Deixa, se escapulir escapuliu, deixa seu pai brincar e se divertir...não se preocupe!!!
Me surpreendí com a atitude desse moço, nunca me esqueci disso. O peixe cansou e chegou a boiar na água. Só eu e meu pai dentro do pesque e pague e fora do horário de atendimento!!! Meu pai pegou mais um pacú e depois fomos embora. Não peguntei o nome desse camarada, mas não esqueço disso. A alegria que proporcionou ao meu pai foi indescritível!!! Meu pai faleceu no dia 27 de dezembro de 2005, numa segunda feira, nos meus braços, logo após eu fazer os seus últimos cuidados pessoais!!!

por **ALOIZIO LIMA** Ter 31 Mar 2015, 08:30

Não entendi nada nem a tradução muito o linguajar kkkk, mas dá pra entender o siginificado de servir o próximo.

por **ALOIZIO LIMA** Ter 31 Mar 2015, 08:35

Há uns 3 anos atrás alguém aqui do fórum me disse etas palavras Aquilo que está parecendo ser o fim pra você vai ser o início de uma grande virada em sua vida!
Eu aprendi com ela que sempre depois de uma tempestade bons tempos virão.
Sou o exemplo deste episódio.

por **Heliotronica** Ter 31 Mar 2015, 08:55

jailton da silva santos escreveu:Couro de Boi
Sérgio Reis
Conheço um velho ditado, que é do tempo dos agais
Diz que um pai trata dez filhos, dez filhos não trata um pai
Sentindo o peso dos anos sem poder mais trabalhar
O velho, peão estradeiro, com seu filho foi morar
O rapaz era casado e a mulher deu de implicar
"Você manda o velho embora, se não quiser que eu vá"
E o rapaz, de coração duro, com seu velho foi falar

Para o senhor se mudar, meu pai eu vim lhe pedir
Hoje aqui da minha casa, o senhor tem que sair
Leve este couro de boi que eu acabei de curtir
Pra lhe servir de coberta aonde o senhor dormir

O pobre velho, calado, pegou o couro e saiu
Seu neto de oito anos que aquela cena assistiu
Correu atrás do avô, seu paletó sacudiu
Metade daquele couro, chorando ele pediu

O velhinho, comovido, pra não ver o neto chorando
Partiu o couro no meio e pro netinho foi dando
O menino chegou em casa, seu pai foi lhe perguntando
Pra que você quer este couro que seu avô ia levando

Disse o menino ao pai: Um dia vou me casar
O senhor vai ficar velho e comigo vai morar
Pode ser que aconteça de nós não se combinar
Essa metade do couro vou dar pro senhor levar

... Essa música aí já diz tudo Jailton.

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