Tecnico Eletronica e futuro ,tire suas conclusoes, mais uma vez !

por **sandrotv** Qua 24 Set 2014, 23:32

Eu estava ``fuçando´´ na internet e achei este artigo sobre o futuro do Tecnico Eletronica , eu achei muito interessante , se tiver paciencia para ler o artigo e quiser dar sua opinião estou interessado em saber .
O link da materia está abaixo :

https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&cad=rja&uact=8&ved=0CC8QFjAA&url=http%3A%2F%2Fwww2.uol.com.br%2Fdebate%2F1625%2Fcidade%2Fcidade26.htm&ei=pHgjVKGLLdC6ggTvrYGIAw&usg=AFQjCNHnWnaXeJDvm3o2ifUp7gZKD72v_g&sig2=jvttX7DDZNRcH1629e6c7Q&bvm=bv.76247554,d.eXY

Quem se lembra das eletrônicas, aquelas lojas que consertavam TV’s, rádios, vídeoscassetes e outros aparelhos? Elas ainda existem, mas em número reduzido. Entretanto, a tendência é que essas empresas desapareçam com o passar dos anos. Benedito Carlos Moreira, 54, técnico em eletrônica, é um dos poucos profissionais que ainda permanecem no ramo. Proprietário há 30 anos da Eletrônica Modelo, em Santa Cruz do Rio Pardo, Benedito revelou que em três décadas muita coisa mudou.
“A TV passou por grandes revoluções. Por volta de 1982, quem tinha uma televisão em casa possuía um bem sofisticado. Na época, o valor da mão de obra de um conserto era aproximadamente 75% de uma consulta médica, mais ou menos R$ 150,00. Hoje, passou a representar 25%, cerca de R$ 50,00. Com a facilidade atual em adquirir um aparelho de TV, ninguém mais quer consertar. É mais vantajoso comprar uma nova”, disse.
De acordo com o economista Adriano Sudaia, professor da Faculdade de Administração de Santa Cruz do Rio Pardo (Fasc), a expansão do crédito é um dos motivos pelo qual a população prefere comprar a consertar um produto. “O consumo interno tem sido o motor da nossa economia. Além disso, outro fator que impulsiona as compras é a ascensão da classe C, que depois de tantos anos de desigualdade e miséria passou a fazer parte desse nicho consumidor”, informou.
O economista também lembrou que uma pesquisa recente apontou que entre os dez principais consumos da classe C estão TV, som e DVD, representando 44% do gasto nacional.
Na década de 1980, a loja de Benedito tinha quatro funcionários. Hoje, ele conserta os aparelhos sozinho e, quando precisa de ajuda, chama o filho de 19 anos. “Sei que quando eu me aposentar minha empresa vai fechar, pois meu filho está estudando outra coisa e não quer nem saber de entrar para o ramo. Às vezes ele me ajuda, mas já deixou claro que não pretende ficar com a loja”, disse.
O técnico em eletrônica ressaltou que os poucos aparelhos de TV que ele ainda conserta pertencem a pessoas com maior poder aquisitivo. “A maioria dos meus clientes são de outras cidades. Muitos fazendeiros gostam das antigas TV’s e me procuram para fazer o serviço. Atendo pessoas até do Rio de Janeiro”, contou.
Outro problema que acontece nas poucas eletrônicas espalhadas pela cidade é o descaso do cliente com o aparelho. O técnico relata que muita gente leva TV, rádio e DVD para consertar, mas nunca mais aparece para buscar. “Esse comportamento acontece com frequência nas oficinas. E isso gera custos, pois compramos a peça, gastamos nosso tempo reparando e nada da pessoa vir buscar o produto. Neste caso, a única opção é vender, mas para quem?”, questionou Benedito.
Com o crescente desenvolvimento da economia brasileira, esse processo de consumismo deve permanecer. Mas, de acordo com Adriano, a população não pode se iludir achando que, com a melhoria do padrão de vida, todos os problemas estão solucionados. “Vivemos em um País onde precisamos melhorar muito os serviços públicos, como saúde, segurança, infraestrutura e principalmente a educação. No governo Fernando Henrique Cardoso a estabilidade de preços solucionou o grave problema da inflação. Nos oito anos do presidente Lula, melhoramos nas questões de distribuição de renda e inclusão social. Agora, cabe à presidente Dilma promover o crescimento e desenvolvimento da nossa economia sem descuidar dos avanços obtidos nos anos anteriores”, concluiu o economista.
Enquanto isso, Benedito continua seu ofício, embora prevendo que em poucos anos os técnicos em eletrônica desaparecerão. “Hoje quem se forma em eletrônica não trabalha mais nessa área”, frisou.

por **Emerson Rodrigo Santos** Qui 25 Set 2014, 00:03

Acho que o que vai segurar por mais tempo o técnico em eletrônica no mercado são as classes mais baixas a única dificuldade que vejo aumentando sempre é a falta de componentes de qualidade no mercado.

por **sandrotv** Qui 25 Set 2014, 11:42

Concordo com voce , mas sera que se houvesse peças para reposiçao as coisas seriam diferentes , ou é inevitavel que os bens de consumo estão cada vez mais baratos e descartaveis , fazendo com que as pessoas prefiram o descarte do que o conserto .

por **Emerson Rodrigo Santos** Qui 25 Set 2014, 13:41

Consertar geralmente os mais simples é que tem esse costume...Até mesmo pela segurança de um produto novo ser de maior durabilidade do que um consertado. Pelo menos é o que pensa a maioria dos brasileiros.

por **Fera** Qui 25 Set 2014, 14:10

principalmentes os jovens, querem mais é trocar o aparelho !
porque ?
aparelho novo: novos recursos ,desiner moderno ,garantia maior ,compacto ,prazo para pagar !
já vi casos do filho quebrar o celular semi novo para os pais comprarem outro e modelo novo claro !

por **Heliotronica** Sex 26 Set 2014, 14:29

... Quem quiser continuar em eletrônica tem que diversificar, isto é fazer de tudo: Consertar sons automotivos, aparelhos elétricos, antenas, vendas de material, venda de aparelhos usados etc.

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