o que faser com televisores esquecidos

por **ICO** Qui 09 Jul 2009, 18:04

A EM MINHA OFICINA VARIOS APARELHOS NOVOS E VELHOS,JA ESTA QUASE FICANDO IMPOSSIVEL DE ENTRAR; E É SEMPRE A MESMA COISA ;SABADO VENHO BUSCAR. TEM ALGUNS QUE NAÕ AUTORISAÕ O CONCERTO E FICA NAQUELA DE SABADO ,QUERIA SABER COM OS NOBRES COLEGAS O QUE FASER NESSAS CONDIÇÕES , FICARIA MUITO GRATO SE ME AJUDAREM, ATE MAIS. :farao:

por **ASSISTEC** Qui 09 Jul 2009, 19:26

Rapaz, nesta questão me tornei curto e grosso. Pesso com muita gentileza para o dono vir buscar o aparelho duas vezes, na terceira já ligo para o sujeito dizendo: "amigo tem aqui uma senhora interessadíssima em comprar este aparelho (TV, DVD, SOM, seja lá o que fôr), vou guardar por uma semana pra você, se não vier buscar, vai me desculpar mas preciso cobrir os gastos que tive com o mesmo e desocupar espaço aqui, pois tá difícil." Muitos acabam por autorizar a venda, outros correm para buscar e alguns somem. Estes que desaparecem você espera mais um pouco e se não aparecer, o ultimato já foi dado. De qualquer forma muitos aparelhos saem deste modo.

Um abraço.

por **Valdeni Oliveira** Qui 09 Jul 2009, 19:55

Muito aqui, quando demora muito para buscar: eu ligo para o cliente 2 a 3 vezes e se ele não busca, eu coloco no carro e levo para ele, hehe. O negócio é devolver! hehe

por renajov Qua 15 Jul 2009, 19:16

quando e uma televisao dessas mais velha ,o melhor que tem a fazer e devolver la na casa do cliente,tem uns que querem limpar a casa e deixa pra fazer um orcamento,pra ver se compensa,e tal ,quando recebem o lixao de volta na residencia nem acreditam...pode jogar fora ,dizem...vou deixar com vc ,depois vc joga respondo...e muito divertido!!!se for uma que presta desmancho pra tirar as pecas ,e quando vem procurar digo que estao no deposito...e dou o endereco do deposito de lixo da minha cidade aki...as boas mesmo todo mundo pega,pode demorar um pouco ,mais acabam pegando...

por dilsom.hipolito@ig.com.br Qua 15 Jul 2009, 19:23

é colega infelizmente todos nós passamos por isso, particularmente eu sigo as seguintes regras, ao orçar o aparelho ja anoto no pé da "O.S":

" Os aparelhos não retirados em 90 dias serão vendidos para cobrir custos."

É apesar de 90 dias parecer muito, mas esta dentro do que a lei permite. É isso ai! boa sorte!!!!

por **NITRO** Qua 15 Jul 2009, 20:37

É, ligamos aos clientes avisando sobre cada passo, realmente esperamos 90 dias pros fulanos virem buscar seus aparelhos. Após este tempo ligamos de novo e esperamos mais 30 dias, aí já era ou vira venda ou se transforma em matéria prima..... :x

por wanderlei Qua 15 Jul 2009, 20:43

Mas, o que diz a lei , sobre isto?

por dilsom.hipolito@ig.com.br Qua 15 Jul 2009, 21:13

resumindo da lei dita que as oficinas de reparos eletroeletronicos, devem dar a carencia de 90 dias para o consumidor estar retirando seus aparelhos.
Após o vencimento do prazo, a oficina em questão terá o direito garantido de venda do aparelho para cobrir custos de mora e peças.

por **ICO** Qua 15 Jul 2009, 22:15

alguem tem o numero dessa lei vigente, porque ja tenho uma taboleta com os seguintes diseres TODO O APARELHO NAÕ RETIRADO NO PRASO DE 30DIAS . SERA COBRADA UMA TAXA DE ARMASENAMENTO NO VALOR DE R$1,00 POR DIA, AO FINDAR OS 60 DIAS RESTANTES SERA SOMADO O PREÇO DO CONSERTO MAIS A TAXA DE ARMASENAMENTO, NO QUAL SERA POSTO A VENDA; OU DESCARTADO COMO SUCATA. as pessoas me perguntaõ qual o nunero dessa lei naõ sei responder.

por **Brecha_Nilceu** Qua 15 Jul 2009, 23:44

O que fazer quando o cliente esquece o produto na sua loja
9/3/2009
Angela Crespo

Boa parte das empresas que prestam serviços de assistência técnica em aparelhos eletrodomésticos, eletrônicos, telefones, computadores, etc., fora da garantia, costuma anotar na ordem de serviço entregue ao consumidor que se o produto não for retirado no prazo de 90 dias, poderá ser revendido, leiloado ou até mesmo desmontado.

O que essa boa parte não sabe é que essas atitudes ferem o Código de Defesa do Consumidor (CDC), uma vez que o artigo 25 diz que "é vedada a estipulação contratual de cláusula que impossibilite, exonere ou atenue a obrigação de indenizar."

A Eletrodoméstico Mandaqui, localizada no bairro do mesmo nome, na zona norte da capital, sabe as consequências de não ter mantido em estoque um produto que o consumidor não retirou. "Após 2 anos, a dona de uma batedeira decidiu buscá-la, mas ela não existia mais. Como ela tinha a ordem de serviço, procurou o Procon e ganhou a causa. Fomos obrigados a lhe dar um equipamento novo", conta Simone Aparecida Santana, auxiliar-administrativa.

"A informação de que o produto deve ser retirado até uma determinada data é considerada nula pelo CDC", confirma Márcia Cristina Oliveira, técnica em defesa do consumidor da Fundação Procon-SP. No caso de "abandono" do produto na oficina, explica Márcia, o procedimento correto é comunicar ao consumidor, por carta e com Aviso de Recebimento (AR), que se o produto não for retirado até uma determinada data, será cobrado aluguel pelo espaço que ele ocupar no estoque da loja. "A oficina técnica pode também ingressar com ação na Justiça (até mesmo no Juizado Especial Cível), para que possa vender o aparelho e assim cobrir os custos do conserto e do aluguel. São esses os dois procedimentos corretos", diz Márcia Oliveira. A ação na Justiça tem de ser "individual", ou seja,uma para cada aparelho.
As empresas prestadoras de serviços da capital evitam falar sobre o assunto, mas uma funcionária de uma oficina da Bela Vista, que não quis se identificar, diz que, normalmente o tempo de espera para a retirada é de um ano, uma vez que 20% dos aparelhos deixados para reparos são "esquecidos". "Não temos lugar para tantos produtos. Dos abandonados, retiramos a peça objeto do conserto para usá-la em outro aparelho, e o que não serve vendemos para o ferro-velho." Nessa assistência técnica, os produtos não retirados, em sua maioria, são ferros de passar, liquidificador e cafeteira. "Os que estão na garantia ninguém esquece aqui, porque o conserto sai de graça ou o aparelho é trocado."

Limite ao consumidor – No Rio Grande do Sul, as empresas que prestam serviços de assistência técnica vêm se organizando para que seja estipulado um prazo para os produtos ficarem na oficina. "Tem de ser dado um limite ao consumidor. Do jeito que está, é muito oneroso para as assistências técnicas", diz Érico de Souza Costa – diretor da Esc Eletrônica e Informática, de Porto Alegre, e diretor-administrativo do Sindicato das Empresas Prestadoras de Serviços Eletro-Eletrônicos do Estado do Rio Grande do Sul (Sindat), que reúne 1.800 empresas no Estado.

O sindicato vem conversando com um advogado especializado em leis para verificar a possibilidade de fazer algum movimento em favor dos que atuam nessa área, na maioria micros e pequenos empresários. "Tem de ser eliminada essa imposição de que somos guardiões dos equipamentos dos consumidores. A cada dez aparelhos entregues, quatro não são retirados", diz Érico Costa, ressaltando que foi obrigado a alugar um local para armazenar os aparelhos "esquecidos" em seu estabelecimento. Só em sua loja, nos últimos três anos, foram "abandonados" mais de 500 itens, entre aparelhos de tevê, ferro de passar, liquidificador, batedeira, ventilador, rádio portátil, etc." Uma outra saída que o Sindat está estudando é a possibilidade de dar um pré-orçamento para o consumidor ainda quando ele está na loja. Se ele não aceitar, já leva o produto embora. "Assim não ficamos com o ônus", diz Costa, acrescentando que para a maioria dos produtos não retirados foram passados orçamentos para o consumidor, que não autorizou o conserto. "Puro lixo, que não serve para nada. E o consumidor sabe disso, por isso não vem buscá-lo."

Fonte:DComércio

por **ASSISTEC** Qui 16 Jul 2009, 15:08

Soma-se a isto, o fato de que muitos aparelhos que entram funcionando mais ou menos, podem sair da oficina sem funcionar nada, depois de oito meses parado por exemplo, como é o caso de aparelhos com leitura óptica (Som, DVD, etc.), pois são muito sensíveis a umidade, poeira, etc. Aí eu perguntaria a ilustríssima advogada se ela tem conhecimento disto; ou iria querer que eu ainda arcasse com prejuízos causados por negligência dos próprios clientes que ela atende e não minha. E aí? Sei que é lei, mas espera aí, aparecer depois de dois anos para buscar uma batedeira e ainda obrigarem a assistência a devolver? Tá errado meus amigos. Eu só acho que quando as autoridades competentes forem se referir a esta lei, devem prestar mais atenção no que o próprio acusador diz: "depois de DOIS ANOS", e mudar esta palhaçada, pois nós trabalhamos com oficina eletrônica e não com galpões para depósito como os das Casas Bahia.

Até...

por **ICO** Qui 16 Jul 2009, 16:02

sem falar nos oportunistas que adora uma indenizaçaõ, oque esta cheio por ai naõ e mesmo.mas naõ esquecemos que quando os direitos deles terminam os nossos começaõ naõ e mesmo .perdoem os erros. ate breve.

por **Calé** Qui 16 Jul 2009, 17:46

Aqui na minha cidade algumas oficinas usam um ordem de serviço, em que tem uma cláusula dizendo que o aparelho não retirado no prazo de 90 dias será desmanchado, sucateado para desocupar o espaço e o mais importante é a assinatura do cliente aceitando o termo e stando de acordo, eu acho um pouco constrangedor principalmente tratando-se de cliente antigo, mas é uma saida segundo um funcionário do procon de minha cidade.

por **Calé** Qui 16 Jul 2009, 17:54

Calé escreveu:Aqui na minha cidade algumas oficinas usam um ordem de serviço, em que tem uma cláusula dizendo que o aparelho não retirado no prazo de 90 dias será desmanchado, sucateado para desocupar o espaço e o mais importante é a assinatura do cliente aceitando o termo e stando de acordo, eu acho um pouco constrangedor principalmente tratando-se de cliente antigo, mas é uma saida segundo um funcionário do procon de minha cidade.

por **ICO** Qui 16 Jul 2009, 19:23

pô calé . e isso ai , naõ deixa de ser uma soluçaõ, pelo menos o cliente fica ciente do que pode acontecer, e com a assinatura do cliente sabendo . naõ aconteceria nada que ele ja naõ saiba naõ e mesmo ,vou estudar um modo de esplorar essa sua tese , ate breve amigos.

por seagal 8 Seg 20 Jul 2009, 16:08

bom em primeiro: informe-se a respeito das regras de cartas AR , eu remeto 2, uma por mes ,espero respostas,num total de 90 dias , de preferencia que seja padronizada,e registrada em cartorio, + uma copia em tamanho grande e, bem esposta na sua oficina, de maneira que os clientes a vejam, a outras maneiras legais de obterse a compreemcao dos clientes. boa sorte.

por Convidad Seg 20 Jul 2009, 16:28

BRECHA , ESSA HISTÓRIA DA BATEDEIRA QUE O CONSUMIDOR NÃO RETIROU,era conserto, ja estava consertada,e o valor do conserto mais juros e correção , não ultrapassa o valor dela (batedeira), o consumidor não pagou nada.

por seagal 8 Seg 20 Jul 2009, 17:00

e mexi em vespeiro, mas carissimos colegas enquanto a lei nao for modificada estamos presos a ela , espero uma maior uniao e finalmente a mudanca da lei vira , o bate boca a respeito e saldavel , resultados sao obtidos desta forma , aqui ja fis parte de uma carta de etica , mas o tempo passou e morreu no esquecimento, poir falta de presenca dos maiores interessados, esperanca e ultima a morrer. vamos continuar. sempre que pssivel estou no ar.

por **antunes** Seg 20 Jul 2009, 17:46

um dia a supervisora do procon estveve em minha loja ,e me perguntou o que eu fazia com os aparelhos esquecidos .Eu disse a ela que geralmente nós guardamos até o cliente vir buscar ,o engraçado é que hoje mesmo entreguei um televisor que estava aqui desde 21/12/07 rs mas voltando ao assunto ela me disse que nas OS deveriamos discriminar o tempo limite para a retirada que é de 90 dias ,mas que sempre devemos pegar todos os dados do cliente como nome completo e endereço assim que vencer o prazo enviar uma carta registrada ao cliente informando da venda .Mas mesmo ela me falando isso eu continuo aguardando a boa vontade do cliente em vir retirar pois caros amigos nesse país, consumidor sempre tem razão mesmo quando tá errado. abraços a todos

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O que fazer com os aparelhos (esquecidos) na oficina

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