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Conte Uma História de sua Cidade Para que Possamos Conhecê-la
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Conte Uma História de sua Cidade Para que Possamos Conhecê-la
Eu tenho esta da minha Cidade ,que hoje eu só consigo ver as Ruinas
Leia até o fim - Um grande registro histórico de nosso estado e de nossa região (Mangaratiba - Angra dos Reis - Paraty - Rio Claro) Região sul fluminense - RJ
A HISTÓRIA SUBMERSA DA REPRESA DE LAGES
Esta é mais uma daquelas histórias que nossos livros escolares não contam ou o fazem superficialmente. Mais um episódio dramático da vida brasileira que se perde no tempo pela falta de credibilidade de nossa historiografia oficial.
Parte 1 - O Esplendor
A Represa do Ribeirão das Lajes abastece o Rio de Janeiro com 90% da água potável e faz funcionar a hidrelétrica de Lages, a 50 km da capital. Nesta série, você verá que nem tudo é paz e tranqüilidade sob as calmas águas azuis dos enormes lagos que serpenteiam entre as montanhas da Serra das Araras, reduto de hotéis-fazenda, casarões campestres e resquícios da história colonial.
Esta história pode ser contada a partir da biografia de uma das maiores cidades fluminenses do século 19, a então riquíssima São João Marcos, anteriormente conhecida como Vila de São João Príncipe. Nos idos de 1700, o desbravamento pelos bandeirantes da região do Vale do Rio Paraíba compreendida entre Resende (antiga "Campo Alegre de Paraíba Nova") até a cidade de Paraíba do Sul possibilitou a construção de uma estrada real para que os paulistas pudessem enviar, com segurança, os quintos do ouro para o Rio de Janeiro.
Este caminho serviu de esboço para a atual rodovia Presidente Dutra (Rio-S. Paulo) e foi o principal acesso, no século seguinte, para as centenas de fazendas que transformaram o sudoeste fluminense numa das regiões mais ricas não apenas do Brasil, mas do mundo. São João Marcos era um dos principais núcleos produtivos - 2 milhões de arrobas de café por ano - e estava numa posição geográfica privilegiada: no centro da área produtora, na confluência de grandes rios, próximo à capital (Corte) e com ligação direta com o mar via Mangaratiba - estas vantagens, paradoxalmente, colaboraram para a tragédia da cidade, como veremos mais adiante.
Terra natal do Prefeito Pereira Passos e do ministro e acadêmico da ABL Ataulfo de Paiva, São João Marcos viveu intensamente o brilho da era dos barões do café, no século XIX: foi uma das mais importantes cidades, com 20.000 habitantes, teatros, escolas públicas e fábricas.
Artistas de óperas e músicos conhecidos eram trazidos do exterior para se apresentarem nos diversos teatros da sociedade local (as ruínas de um deles existem até hoje, à beira da rodovia Rio-Santos, em Mangaratiba); as muitas famílias abastadas contratavam governantas estrangeiras e professores particulares (preceptores) para educação privada de suas crianças; bibliotecas inteiras e instrumentos musicais chegavam em carroças e lombo de mulas; arquitetos e mestres-de-obras famosos eram chamados para erguerem novas casas e prédios públicos.
Também foi em São João Marcos que construíram a primeira estrada de rodagem do Brasil, em 1856, com 40 km de extensão, para escoar o café das fazendas do Vale do Paraíba para o Porto de Mangaratiba. No sentido inverso, em tráfego intenso, subiam mercadorias e escravos, muitos escravos. Só o maior fazendeiro da região e homem mais rico do Brasil em todos os tempos, o Comendador Joaquim José Breves, considerado "o rei do café" no Brasil Imperial, tinha oficialmente 6 mil negros - na realidade, especula-se que tivesse o dobro disso, contando os não registrados.
Como berço da expansão cafeeira no Vale do Paraíba, São João Marcos abrigou em suas terras os mais poderosos e abastados fazendeiros do País e suas plantações abasteceram o mercado europeu do século XIX. Mas seu fim estava próximo e seria marcado por uma longa e incrível sucessão de acontecimentos sombrios.
Criada em 1733, São João Marcos atingiu o auge da prosperidade no século seguinte, com a expansão da cultura cafeeira fluminense. O padrão de vida elevado e os recursos investidos em educação, cultura e bem-estar justificavam a adoção do termo "barão" para designar os refinados latifundiários fluminenses, em oposição aos "coronéis", como eram chamados os fazendeiros do resto do País (poderosos porém truculentos, sem polimento social).
Parte 2 - O começo do fim
Em 1854, Irineu Evangelista de Souza inaugurou a primeira ferrovia do Brasil, ligando Mauá a Raiz da Serra, no fundo da Baía de Guanabara. A proliferação dos trens causou a decadência de muitas vilas e povoados, já que a preferência geral passou para o transporte ferroviário, mais rápido e seguro que os lombos de burro, pequenas embarcações e carroças antes utilizadas. São João Marcos não ficou imune à queda no movimento de tropeiros pelo caminho velho (que vinha de São Paulo) e acusou uma grave perda no comércio.
Mas o infortúnio não costuma andar desacompanhado: além de vir apresentando queda de rendimento em decorrência do esgotamento das terras, a produção cafeeira fluminense sofreu outro golpe em 1889, com a abolição da escravidão. Os fazendeiros não conseguiram suprir a necessidade de grandes contingentes humanos para trabalhar nas plantações e a produção caiu a níveis desastrosos. Enquanto isso, os agricultores do Oeste Paulista, com lavouras mais recentes e contando com lavradores assalariados, meeiros e imigrantes, assumiram a liderança do mercado rapidamente.
A situação estava péssima para a cidade. Com a decadência da cultura cafeeira fluminense e o desenvolvimento dos novos meios de transporte, São João Marcos foi perdendo importância e sua população ficou reduzida a pouco mais de 7 mil pessoas no início do século 20.
Resistindo bravamente à decadência, a população e autoridades de São João Marcos tentaram se adaptar aos novos tempos e apoiaram o que seria a grande esperança de recuperação da economia local: a construção da Estrada de Ferro entre Barra Mansa e Angra dos Reis. Realmente, a ferrovia trouxe de volta o antigo ar de prosperidade e novas possibilidades começavam a ser desenhadas para o futuro de São João Marcos.
Enquanto isso, a menos de 100 quilômetros dali, a cidade do Rio de Janeiro, então Distrito Federal, se desenvolvia aceleradamente, o mesmo acontecendo com os municípios vizinhos. Era o ano de 1907, a população aumentava e a ordem era transformar a capital numa metrópole moderna, orgulho da república. A grande questão era onde conseguir as fontes dos recursos exigidos pelo progresso, como energia elétrica e água potável encanada, por exemplo.
A solução já estava em mãos dos engenheiros da Light (cia. de eletricidade do Rio), que havia dois anos estudavam as possibilidades para suprir a crescente demanda. E a melhor opção, segundo eles, era criar uma represa e uma hidrelétrica no Ribeirão das Lages, no alto da Serra das Araras. Só tinha um probleminha: 97 grandes fazendas iriam ficar debaixo d'água. Justamente as maiores propriedades da área rural de São João Marcos.
(continua...)
Combalidos economicamente e sem o poder político de outrora, os fazendeiros de São João Marcos pouco puderam fazer contra a inundação de suas terras, a não ser reclamar. Ofícios, atas, moções e comunicados da época retratam o sofrimento dos moradores e mostram com riqueza de detalhes o desespero das autoridades locais com o início da construção da Represa de Ribeirão das Lajes.
Parte 3 - A inundação, as mortes, o horror
Havia um silêncio compactuado do governo quando a obra foi liberada para a Light, em 1907. A represa, com capacidade inicial para 224 milhões litros de água, abasteceria de eletricidade o Rio de Janeiro e dezenas de municípios vizinhos.
A inundação teve início: os morros logo se transformaram em ilhas e uma centena de fazendas coloniais foi tragada. Os luxuosos teatros, bibliotecas e capelas desapareceram da noite para o dia. Plantações e casas sumiram sob as águas turvas do Ribeirão das Lages e seus afluentes. Enormes áreas da zona rural submergiram e muitos caboclos foram pegos de surpresa.
As águas subiram rapidamente - talvez mais rápido do que o esperado - e alguns milhares de galinhas, cães, vacas, mulas e carneiros ficaram encurralados. Morreram afogados ou de fome e jaziam apodrecendo na beira d'água. A inundação formou extensas áreas alagadiças às margens da represa, acumulando grande quantidade de restos orgânicos, e o mau-cheiro se espalhou por quilômetros, durante vários meses.
Nenhuma assistência foi prestada à população rural e nem houve um planejamento tático para a operação. Fecharam as comportas da represa e salve-se quem puder. As famílias pobres não tinham para onde ir, outras não acreditavam "nessa tal inundação", e ficaram. E morreram.
A falta de cuidados sanitários fez proliferar a malária, antes restrita a algumas áreas isoladas da região, como Arrozal. A doença espalhou-se e tornou-se uma terrível epidemia, fazendo sucumbir milhares de pessoas nas cercanias da represa, sem alarde. Metade dos 7.000 habitantes da outrora invejável São João Marcos foi contaminada pela peste.
Os que restaram foram protagonistas de terríveis histórias, como a presenciada e documentada por Luís Ascendino Dantas, líder comunitário local:
"... em uma das casas, uma mulher morta tinha em seu colo uma criança que ainda mamava, e a seus pés outra que chorava."
O relato deixado pelo fazendeiros Agrippino Griecco e Luiz de Souza Breves descreve outras cenas trágicas:
"No pior período da epidemia, abriam-se valas enormes no cemitério e muita gente ainda viva foi para a cova de cambulhada com os defuntos. Nos arredores encontravam-se cães devorando cadáveres e achou-se até uma criancinha morta..."
A população pediu desesperadamente por auxílio, mas nada foi feito. Uma tácita cumplicidade entre o governo, os grandes jornais e a Light, visando o interesse maior do Distrito Federal, impôs a silenciosa quarentena de duas décadas em que se arrastou a trágica agonia dos habitantes das redondezas de São João Marcos. Um ato de genocídio que foi, simplesmente, "esquecido" por nossa história.
Os poucos habitantes que resistiram no centro urbano do município sobreviveram isolados, no mais completo esquecimento, deixados lá para morrer. Suas terras submersas, sua população dizimada pela peste e sua economia extinta - mas não sua esperança. Ainda havia vida. E haveria mais e maiores tragédias.
(continua...)
Desde o início da inundação, em 1907, e por mais de vinte anos até que a malária fosse erradicada da região, ninguém falou de São João Marcos do Príncipe, foi como se a cidade não existisse. Ali perto, entretanto, a The Rio de Janeiro Tramway, Light and Power Co. Ltd. operava à plena força a lucrativa Usina de Fontes, sua primeira grande hidrelétrica, movida pela água da represa do Ribeirão das Lages.
Parte 4 - A bonança
A decadência de S. J. Marcos foi tão forte que, em 1938, o governo estadual decretou a sua anexação, como distrito, ao pequeno município vizinho de Rio Claro - uma humilhação para aquela que fora a cidade com maior poder aquisitivo e melhor padrão de vida do País.
Restava na cidade a população mais pobre e simples, que aos poucos reencontrava a alegria de viver e tentava superar a tragédia. Os carnavais de SJM e as festas do padroeiro ficaram famosas e passaram a atrair turistas. A cidade renascia. Havia a disputa entre as fanfarras e clubes locais, animando a cidade. Bloco carnavalesco era um só, mas tocavam duas bandas, a do Maestro Modesto Loyola e a do Maestro Juca Mal. Tinha desfile de carros alegóricos, escola de samba e concurso de fantasias. Fora das festas, os marcossenses seguiam a vida: plantavam, criavam, (re)construíam e estudavam.
O Rio de Janeiro continuava crescendo e a Light, na década de 1930, começou a projetar a expansão da represa de Lages, o que levaria, inevitavelmente, à extinção de S.J. Marcos. Os argumentos que a companhia, as autoridades governamentais e alguns jornais do Rio de Janeiro utilizavam para justificar a completa destruição da cidade eram:
a) a necessidade urgente de ampliar o abastecimento de água para a cidade do Rio de Janeiro, então Capital Federal;
b) ampliar a geração de energia elétrica, motor fundamental da industrialização que se iniciava no RJ.
Em 1939, uma reportagem de O Globo informava, com entusiasmo, que a Light comprara 78 fazendas e algumas casas da cidade, pretendendo adquirir toda a área de São João Marcos para inundá-la. Era o começo da campanha a favor da expansão da represa. A notícia das verdadeiras intenções da companhia surpreendeu os moradores de SJM, que iniciaram um desesperado movimento por socorro.
De um lado, a Light, a grande imprensa e os governos estadual e federal queriam destruir a cidade; de outro, o povo queria preservá-la. Quando tudo parecia perdido, os moradores ganharam um apoio inesperado: o departamento cultural do Estado, representado por Rodrigo Mello Franco de Andrade, indicou a cidade como "monumento cultural" e exigiu a sua preservação.
A questão repercutiu na imprensa fluminense e, no mesmo ano, o Serviço de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - SPHAN, tombou a cidade. Classificada oficialmente como "raro exemplo intacto de conjunto de arquitetura colonial", São João Marcos finalmente estava salva, fora do alcance da temível Light. Pelo menos, assim pensava e comemorava o povo, que não conhecia o poder de donos de jornais, da multinacional e do Estado Novo.
(continua...)
Em 1939, os marcossenses fizeram uma grande festa para comemorar a decretação de monumento nacional e o bicentenário da cidade. Enquanto isso, a Light ameaçava reduzir a geração de energia caso a expansão da barragem de Lages não fosse autorizada. A poderosa companhia canadense, inglesa e americana detinha, além da geração e distribuição de energia elétrica, os serviços de bondes, ônibus, telefones e gás do Rio de Janeiro.
Parte 5 - O "destombamento"
O governo cedeu à pressão da Light e o presidente Getúlio Vargas entregou a cidade, desconsiderando a decisão do SPHAN e as reivindicações da população. Escandaloso, foi o primeiro caso de "destombamento" no Brasil. O decreto-lei nº 2.269 autorizou a desapropriação de terrenos, prédios e quaisquer benfeitorias que viessem a ser inundadas.
No contexto autoritário do Estado Novo, a população não teve outra saída que se submeter. Como a desapropriação era obrigatória, a Light ficou à vontade para ignorar o valor de mercado e avaliar as propriedades conforme a sua própria conveniência. Os moradores receberam indenizações miseráveis que não lhes permitiram comprar sequer um lote nas cidades vizinhas de Lídice, Rio Claro, Mangaratiba, Itaguaí ou Piraí.
Para a opinião pública da capital, os jornais descreveram um quadro muito mais favorável que a realidade. Promessas foram feitas e decretos assinados com o objetivo de garantir a reconstrução da cidade em outro local - e nada foi cumprido.
A desocupação foi cruel: a Light "indenizava" e imediatamente as pessoas tinham que sair de casa, levando apenas os móveis, em caminhões da empresa. Imediatamente entravam os operários com marretas e demoliam tudo. O madeirame era empilhado e queimado. Em vão, os moradores pediam para levar as madeiras para construírem barracos em outros lugares.
Nas palavras de Wilson Coelho, vítima da desapropriação: "... olha, a Light (...) era estrangeira, ela preferia queimar tudo e não dava, não dava um pau, uma 'tauba' pra ninguém. Nem dava, nem vendia, tá entendendo?".
As demolições começaram numa Quinta-Feira Santa. A população protestou, saindo pelas ruas com cartazes que diziam: "somos 4.600 brasileiros e não queremos desaparecer". De nada adiantou, as turmas de operários com marretas se sucederam, os prédios próximos da represa foram demolidos por barcos rebocadores com cabos de aço e o restante dos quarteirões foi reduzido a pedregulhos pela dinamite.
O caso mais traumático foi o da Igreja Matriz. Sua construção datava de 1796, com arquitetura maneirista, típica dos jesuítas, e barroca; seu interior era todo decorado em ouro. Os operários se recusaram a mexer com o prédio sagrado e a construção era tão sólida que os recursos "normais" de demolição não seriam suficientes.
A Light, então, contratou um especialista, sr. Dudu, de Rio Claro, para dinamitá-la. Consta que, por coincidência ou maldição, o dinamitador logo depois do serviço ficou "corcunda" e perdeu tudo, terminando seus dias como jardineiro no colégio de freiras de Valença, RJ.
Como a questão da derrubada da Matriz despertou o clamor público e a indignação dos católicos, o governo baixou um decreto (3 de junho de 1940) que obrigava a Light a reconstruir o templo em local próximo e a salvo das águas. Acalmados os ânimos, três anos mais tarde, a empresa se veria livre da obrigação por novo decreto (nº 5.739) que substituiu a reconstrução da Matriz por uma simples indenização de 600 contos de réis ao Estado.
Apenas o cemitério foi respeitado e parcialmente transferido para o alto de um morro. São João Marcos finalmente estava extinta, em ruínas. Era hora de levá-la para o fundo das águas.
(termina no próximo capítulo...)
Pouco antes de ser posto abaixo, em 1940, o centro de São João Marcos tinha, além da Igreja Matriz, uma antiga capela, pertencente à Irmandade Nossa Senhora do Rosário e dedicada a São Benedito; dois cemitérios, o da Irmandade e o da Caridade para os pobres; dois clubes, o "Marquense", de elite, com futebol e danças, e o "Prazer das Morenas", mais popular; um teatro, o "Tibiriçá"; um hospital e uma pensão, além da primeira estrada de rodagem do Brasil, aberta nos tempos áureos do café. Já não circulava mais o jornal local, "O Município", fechado em 1932. Um pouco afastadas, uma jazida de manganês inexplorada e uma fonte de água mineral.
Parte 6 - O fim
À distância, do alto dos morros, ex-moradores, curiosos e funcionários da Light acampados precariamente se acotovelavam para verem sumir a terra que um dia abasteceu toda a Europa de café. Pela segunda vez, São João Marcos seria inundada pelas águas revoltosas e turvas que apagavam os rastros de 200 anos de trabalho, fausto e progresso. A cada dia elas se aproximavam mais do centro da cidade, e foram subindo, subindo, até que estancaram - sem alcançar as ruínas da demolição.
Logo surgiu o rumor de que os técnicos da Light haviam errado os cálculos e que a demolição de São João Marcos tinha sido desnecessária, pois a água se nivelara bem abaixo do nível da cidade. A população começou a se revoltar e, segundo alguns operários da Light contaram depois, a ordem superior veio rápida: "era preciso inundar a cidade, a qualquer custo!" E quase custou a própria represa, pois foi preciso fechar as comportas e fazer o nível subir além dos limites máximos de segurança da barragem.
A água apenas molhou alguns centímetros das ruínas de SJM, o suficiente para "justificar" a expulsão dos 5 mil moradores, a estúpida agressão ambiental e o desaparecimento de dois séculos de nossa história. Desde então, jamais a represa tornou a alcançar a cidade, nem nos períodos de chuva mais intensa. A brutal destruição de SJM foi mesmo uma burrada de engenharia. Tanto sofrimento por um erro na prancheta.
Hoje, resta pouco de São João Marcos do Príncipe. Virou local de pastagem. Ainda existem alguns calçamentos em meio ao matagal. Caminhando pela antiga rua principal, avistam-se algumas ruínas. Uma única ponte resiste, intacta, como se ainda esperasse por passantes. No alto do morro, o cemitério público; o branco dos túmulos salta entre o verde, lembrando que, num passado não muito distante, aquela cidade teve vida e foi habitada por algo mais que pequenos pássaros.
O esquecimento está por toda parte, escondido sob cada pedra, nas ruínas e na História. Mas agora vocês sabem. E isso muda tudo.
Abraços!!
José Rogerio
Leia até o fim - Um grande registro histórico de nosso estado e de nossa região (Mangaratiba - Angra dos Reis - Paraty - Rio Claro) Região sul fluminense - RJ
A HISTÓRIA SUBMERSA DA REPRESA DE LAGES
Esta é mais uma daquelas histórias que nossos livros escolares não contam ou o fazem superficialmente. Mais um episódio dramático da vida brasileira que se perde no tempo pela falta de credibilidade de nossa historiografia oficial.
Parte 1 - O Esplendor
A Represa do Ribeirão das Lajes abastece o Rio de Janeiro com 90% da água potável e faz funcionar a hidrelétrica de Lages, a 50 km da capital. Nesta série, você verá que nem tudo é paz e tranqüilidade sob as calmas águas azuis dos enormes lagos que serpenteiam entre as montanhas da Serra das Araras, reduto de hotéis-fazenda, casarões campestres e resquícios da história colonial.
Esta história pode ser contada a partir da biografia de uma das maiores cidades fluminenses do século 19, a então riquíssima São João Marcos, anteriormente conhecida como Vila de São João Príncipe. Nos idos de 1700, o desbravamento pelos bandeirantes da região do Vale do Rio Paraíba compreendida entre Resende (antiga "Campo Alegre de Paraíba Nova") até a cidade de Paraíba do Sul possibilitou a construção de uma estrada real para que os paulistas pudessem enviar, com segurança, os quintos do ouro para o Rio de Janeiro.
Este caminho serviu de esboço para a atual rodovia Presidente Dutra (Rio-S. Paulo) e foi o principal acesso, no século seguinte, para as centenas de fazendas que transformaram o sudoeste fluminense numa das regiões mais ricas não apenas do Brasil, mas do mundo. São João Marcos era um dos principais núcleos produtivos - 2 milhões de arrobas de café por ano - e estava numa posição geográfica privilegiada: no centro da área produtora, na confluência de grandes rios, próximo à capital (Corte) e com ligação direta com o mar via Mangaratiba - estas vantagens, paradoxalmente, colaboraram para a tragédia da cidade, como veremos mais adiante.
Terra natal do Prefeito Pereira Passos e do ministro e acadêmico da ABL Ataulfo de Paiva, São João Marcos viveu intensamente o brilho da era dos barões do café, no século XIX: foi uma das mais importantes cidades, com 20.000 habitantes, teatros, escolas públicas e fábricas.
Artistas de óperas e músicos conhecidos eram trazidos do exterior para se apresentarem nos diversos teatros da sociedade local (as ruínas de um deles existem até hoje, à beira da rodovia Rio-Santos, em Mangaratiba); as muitas famílias abastadas contratavam governantas estrangeiras e professores particulares (preceptores) para educação privada de suas crianças; bibliotecas inteiras e instrumentos musicais chegavam em carroças e lombo de mulas; arquitetos e mestres-de-obras famosos eram chamados para erguerem novas casas e prédios públicos.
Também foi em São João Marcos que construíram a primeira estrada de rodagem do Brasil, em 1856, com 40 km de extensão, para escoar o café das fazendas do Vale do Paraíba para o Porto de Mangaratiba. No sentido inverso, em tráfego intenso, subiam mercadorias e escravos, muitos escravos. Só o maior fazendeiro da região e homem mais rico do Brasil em todos os tempos, o Comendador Joaquim José Breves, considerado "o rei do café" no Brasil Imperial, tinha oficialmente 6 mil negros - na realidade, especula-se que tivesse o dobro disso, contando os não registrados.
Como berço da expansão cafeeira no Vale do Paraíba, São João Marcos abrigou em suas terras os mais poderosos e abastados fazendeiros do País e suas plantações abasteceram o mercado europeu do século XIX. Mas seu fim estava próximo e seria marcado por uma longa e incrível sucessão de acontecimentos sombrios.
Criada em 1733, São João Marcos atingiu o auge da prosperidade no século seguinte, com a expansão da cultura cafeeira fluminense. O padrão de vida elevado e os recursos investidos em educação, cultura e bem-estar justificavam a adoção do termo "barão" para designar os refinados latifundiários fluminenses, em oposição aos "coronéis", como eram chamados os fazendeiros do resto do País (poderosos porém truculentos, sem polimento social).
Parte 2 - O começo do fim
Em 1854, Irineu Evangelista de Souza inaugurou a primeira ferrovia do Brasil, ligando Mauá a Raiz da Serra, no fundo da Baía de Guanabara. A proliferação dos trens causou a decadência de muitas vilas e povoados, já que a preferência geral passou para o transporte ferroviário, mais rápido e seguro que os lombos de burro, pequenas embarcações e carroças antes utilizadas. São João Marcos não ficou imune à queda no movimento de tropeiros pelo caminho velho (que vinha de São Paulo) e acusou uma grave perda no comércio.
Mas o infortúnio não costuma andar desacompanhado: além de vir apresentando queda de rendimento em decorrência do esgotamento das terras, a produção cafeeira fluminense sofreu outro golpe em 1889, com a abolição da escravidão. Os fazendeiros não conseguiram suprir a necessidade de grandes contingentes humanos para trabalhar nas plantações e a produção caiu a níveis desastrosos. Enquanto isso, os agricultores do Oeste Paulista, com lavouras mais recentes e contando com lavradores assalariados, meeiros e imigrantes, assumiram a liderança do mercado rapidamente.
A situação estava péssima para a cidade. Com a decadência da cultura cafeeira fluminense e o desenvolvimento dos novos meios de transporte, São João Marcos foi perdendo importância e sua população ficou reduzida a pouco mais de 7 mil pessoas no início do século 20.
Resistindo bravamente à decadência, a população e autoridades de São João Marcos tentaram se adaptar aos novos tempos e apoiaram o que seria a grande esperança de recuperação da economia local: a construção da Estrada de Ferro entre Barra Mansa e Angra dos Reis. Realmente, a ferrovia trouxe de volta o antigo ar de prosperidade e novas possibilidades começavam a ser desenhadas para o futuro de São João Marcos.
Enquanto isso, a menos de 100 quilômetros dali, a cidade do Rio de Janeiro, então Distrito Federal, se desenvolvia aceleradamente, o mesmo acontecendo com os municípios vizinhos. Era o ano de 1907, a população aumentava e a ordem era transformar a capital numa metrópole moderna, orgulho da república. A grande questão era onde conseguir as fontes dos recursos exigidos pelo progresso, como energia elétrica e água potável encanada, por exemplo.
A solução já estava em mãos dos engenheiros da Light (cia. de eletricidade do Rio), que havia dois anos estudavam as possibilidades para suprir a crescente demanda. E a melhor opção, segundo eles, era criar uma represa e uma hidrelétrica no Ribeirão das Lages, no alto da Serra das Araras. Só tinha um probleminha: 97 grandes fazendas iriam ficar debaixo d'água. Justamente as maiores propriedades da área rural de São João Marcos.
(continua...)
Combalidos economicamente e sem o poder político de outrora, os fazendeiros de São João Marcos pouco puderam fazer contra a inundação de suas terras, a não ser reclamar. Ofícios, atas, moções e comunicados da época retratam o sofrimento dos moradores e mostram com riqueza de detalhes o desespero das autoridades locais com o início da construção da Represa de Ribeirão das Lajes.
Parte 3 - A inundação, as mortes, o horror
Havia um silêncio compactuado do governo quando a obra foi liberada para a Light, em 1907. A represa, com capacidade inicial para 224 milhões litros de água, abasteceria de eletricidade o Rio de Janeiro e dezenas de municípios vizinhos.
A inundação teve início: os morros logo se transformaram em ilhas e uma centena de fazendas coloniais foi tragada. Os luxuosos teatros, bibliotecas e capelas desapareceram da noite para o dia. Plantações e casas sumiram sob as águas turvas do Ribeirão das Lages e seus afluentes. Enormes áreas da zona rural submergiram e muitos caboclos foram pegos de surpresa.
As águas subiram rapidamente - talvez mais rápido do que o esperado - e alguns milhares de galinhas, cães, vacas, mulas e carneiros ficaram encurralados. Morreram afogados ou de fome e jaziam apodrecendo na beira d'água. A inundação formou extensas áreas alagadiças às margens da represa, acumulando grande quantidade de restos orgânicos, e o mau-cheiro se espalhou por quilômetros, durante vários meses.
Nenhuma assistência foi prestada à população rural e nem houve um planejamento tático para a operação. Fecharam as comportas da represa e salve-se quem puder. As famílias pobres não tinham para onde ir, outras não acreditavam "nessa tal inundação", e ficaram. E morreram.
A falta de cuidados sanitários fez proliferar a malária, antes restrita a algumas áreas isoladas da região, como Arrozal. A doença espalhou-se e tornou-se uma terrível epidemia, fazendo sucumbir milhares de pessoas nas cercanias da represa, sem alarde. Metade dos 7.000 habitantes da outrora invejável São João Marcos foi contaminada pela peste.
Os que restaram foram protagonistas de terríveis histórias, como a presenciada e documentada por Luís Ascendino Dantas, líder comunitário local:
"... em uma das casas, uma mulher morta tinha em seu colo uma criança que ainda mamava, e a seus pés outra que chorava."
O relato deixado pelo fazendeiros Agrippino Griecco e Luiz de Souza Breves descreve outras cenas trágicas:
"No pior período da epidemia, abriam-se valas enormes no cemitério e muita gente ainda viva foi para a cova de cambulhada com os defuntos. Nos arredores encontravam-se cães devorando cadáveres e achou-se até uma criancinha morta..."
A população pediu desesperadamente por auxílio, mas nada foi feito. Uma tácita cumplicidade entre o governo, os grandes jornais e a Light, visando o interesse maior do Distrito Federal, impôs a silenciosa quarentena de duas décadas em que se arrastou a trágica agonia dos habitantes das redondezas de São João Marcos. Um ato de genocídio que foi, simplesmente, "esquecido" por nossa história.
Os poucos habitantes que resistiram no centro urbano do município sobreviveram isolados, no mais completo esquecimento, deixados lá para morrer. Suas terras submersas, sua população dizimada pela peste e sua economia extinta - mas não sua esperança. Ainda havia vida. E haveria mais e maiores tragédias.
(continua...)
Desde o início da inundação, em 1907, e por mais de vinte anos até que a malária fosse erradicada da região, ninguém falou de São João Marcos do Príncipe, foi como se a cidade não existisse. Ali perto, entretanto, a The Rio de Janeiro Tramway, Light and Power Co. Ltd. operava à plena força a lucrativa Usina de Fontes, sua primeira grande hidrelétrica, movida pela água da represa do Ribeirão das Lages.
Parte 4 - A bonança
A decadência de S. J. Marcos foi tão forte que, em 1938, o governo estadual decretou a sua anexação, como distrito, ao pequeno município vizinho de Rio Claro - uma humilhação para aquela que fora a cidade com maior poder aquisitivo e melhor padrão de vida do País.
Restava na cidade a população mais pobre e simples, que aos poucos reencontrava a alegria de viver e tentava superar a tragédia. Os carnavais de SJM e as festas do padroeiro ficaram famosas e passaram a atrair turistas. A cidade renascia. Havia a disputa entre as fanfarras e clubes locais, animando a cidade. Bloco carnavalesco era um só, mas tocavam duas bandas, a do Maestro Modesto Loyola e a do Maestro Juca Mal. Tinha desfile de carros alegóricos, escola de samba e concurso de fantasias. Fora das festas, os marcossenses seguiam a vida: plantavam, criavam, (re)construíam e estudavam.
O Rio de Janeiro continuava crescendo e a Light, na década de 1930, começou a projetar a expansão da represa de Lages, o que levaria, inevitavelmente, à extinção de S.J. Marcos. Os argumentos que a companhia, as autoridades governamentais e alguns jornais do Rio de Janeiro utilizavam para justificar a completa destruição da cidade eram:
a) a necessidade urgente de ampliar o abastecimento de água para a cidade do Rio de Janeiro, então Capital Federal;
b) ampliar a geração de energia elétrica, motor fundamental da industrialização que se iniciava no RJ.
Em 1939, uma reportagem de O Globo informava, com entusiasmo, que a Light comprara 78 fazendas e algumas casas da cidade, pretendendo adquirir toda a área de São João Marcos para inundá-la. Era o começo da campanha a favor da expansão da represa. A notícia das verdadeiras intenções da companhia surpreendeu os moradores de SJM, que iniciaram um desesperado movimento por socorro.
De um lado, a Light, a grande imprensa e os governos estadual e federal queriam destruir a cidade; de outro, o povo queria preservá-la. Quando tudo parecia perdido, os moradores ganharam um apoio inesperado: o departamento cultural do Estado, representado por Rodrigo Mello Franco de Andrade, indicou a cidade como "monumento cultural" e exigiu a sua preservação.
A questão repercutiu na imprensa fluminense e, no mesmo ano, o Serviço de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - SPHAN, tombou a cidade. Classificada oficialmente como "raro exemplo intacto de conjunto de arquitetura colonial", São João Marcos finalmente estava salva, fora do alcance da temível Light. Pelo menos, assim pensava e comemorava o povo, que não conhecia o poder de donos de jornais, da multinacional e do Estado Novo.
(continua...)
Em 1939, os marcossenses fizeram uma grande festa para comemorar a decretação de monumento nacional e o bicentenário da cidade. Enquanto isso, a Light ameaçava reduzir a geração de energia caso a expansão da barragem de Lages não fosse autorizada. A poderosa companhia canadense, inglesa e americana detinha, além da geração e distribuição de energia elétrica, os serviços de bondes, ônibus, telefones e gás do Rio de Janeiro.
Parte 5 - O "destombamento"
O governo cedeu à pressão da Light e o presidente Getúlio Vargas entregou a cidade, desconsiderando a decisão do SPHAN e as reivindicações da população. Escandaloso, foi o primeiro caso de "destombamento" no Brasil. O decreto-lei nº 2.269 autorizou a desapropriação de terrenos, prédios e quaisquer benfeitorias que viessem a ser inundadas.
No contexto autoritário do Estado Novo, a população não teve outra saída que se submeter. Como a desapropriação era obrigatória, a Light ficou à vontade para ignorar o valor de mercado e avaliar as propriedades conforme a sua própria conveniência. Os moradores receberam indenizações miseráveis que não lhes permitiram comprar sequer um lote nas cidades vizinhas de Lídice, Rio Claro, Mangaratiba, Itaguaí ou Piraí.
Para a opinião pública da capital, os jornais descreveram um quadro muito mais favorável que a realidade. Promessas foram feitas e decretos assinados com o objetivo de garantir a reconstrução da cidade em outro local - e nada foi cumprido.
A desocupação foi cruel: a Light "indenizava" e imediatamente as pessoas tinham que sair de casa, levando apenas os móveis, em caminhões da empresa. Imediatamente entravam os operários com marretas e demoliam tudo. O madeirame era empilhado e queimado. Em vão, os moradores pediam para levar as madeiras para construírem barracos em outros lugares.
Nas palavras de Wilson Coelho, vítima da desapropriação: "... olha, a Light (...) era estrangeira, ela preferia queimar tudo e não dava, não dava um pau, uma 'tauba' pra ninguém. Nem dava, nem vendia, tá entendendo?".
As demolições começaram numa Quinta-Feira Santa. A população protestou, saindo pelas ruas com cartazes que diziam: "somos 4.600 brasileiros e não queremos desaparecer". De nada adiantou, as turmas de operários com marretas se sucederam, os prédios próximos da represa foram demolidos por barcos rebocadores com cabos de aço e o restante dos quarteirões foi reduzido a pedregulhos pela dinamite.
O caso mais traumático foi o da Igreja Matriz. Sua construção datava de 1796, com arquitetura maneirista, típica dos jesuítas, e barroca; seu interior era todo decorado em ouro. Os operários se recusaram a mexer com o prédio sagrado e a construção era tão sólida que os recursos "normais" de demolição não seriam suficientes.
A Light, então, contratou um especialista, sr. Dudu, de Rio Claro, para dinamitá-la. Consta que, por coincidência ou maldição, o dinamitador logo depois do serviço ficou "corcunda" e perdeu tudo, terminando seus dias como jardineiro no colégio de freiras de Valença, RJ.
Como a questão da derrubada da Matriz despertou o clamor público e a indignação dos católicos, o governo baixou um decreto (3 de junho de 1940) que obrigava a Light a reconstruir o templo em local próximo e a salvo das águas. Acalmados os ânimos, três anos mais tarde, a empresa se veria livre da obrigação por novo decreto (nº 5.739) que substituiu a reconstrução da Matriz por uma simples indenização de 600 contos de réis ao Estado.
Apenas o cemitério foi respeitado e parcialmente transferido para o alto de um morro. São João Marcos finalmente estava extinta, em ruínas. Era hora de levá-la para o fundo das águas.
(termina no próximo capítulo...)
Pouco antes de ser posto abaixo, em 1940, o centro de São João Marcos tinha, além da Igreja Matriz, uma antiga capela, pertencente à Irmandade Nossa Senhora do Rosário e dedicada a São Benedito; dois cemitérios, o da Irmandade e o da Caridade para os pobres; dois clubes, o "Marquense", de elite, com futebol e danças, e o "Prazer das Morenas", mais popular; um teatro, o "Tibiriçá"; um hospital e uma pensão, além da primeira estrada de rodagem do Brasil, aberta nos tempos áureos do café. Já não circulava mais o jornal local, "O Município", fechado em 1932. Um pouco afastadas, uma jazida de manganês inexplorada e uma fonte de água mineral.
Parte 6 - O fim
À distância, do alto dos morros, ex-moradores, curiosos e funcionários da Light acampados precariamente se acotovelavam para verem sumir a terra que um dia abasteceu toda a Europa de café. Pela segunda vez, São João Marcos seria inundada pelas águas revoltosas e turvas que apagavam os rastros de 200 anos de trabalho, fausto e progresso. A cada dia elas se aproximavam mais do centro da cidade, e foram subindo, subindo, até que estancaram - sem alcançar as ruínas da demolição.
Logo surgiu o rumor de que os técnicos da Light haviam errado os cálculos e que a demolição de São João Marcos tinha sido desnecessária, pois a água se nivelara bem abaixo do nível da cidade. A população começou a se revoltar e, segundo alguns operários da Light contaram depois, a ordem superior veio rápida: "era preciso inundar a cidade, a qualquer custo!" E quase custou a própria represa, pois foi preciso fechar as comportas e fazer o nível subir além dos limites máximos de segurança da barragem.
A água apenas molhou alguns centímetros das ruínas de SJM, o suficiente para "justificar" a expulsão dos 5 mil moradores, a estúpida agressão ambiental e o desaparecimento de dois séculos de nossa história. Desde então, jamais a represa tornou a alcançar a cidade, nem nos períodos de chuva mais intensa. A brutal destruição de SJM foi mesmo uma burrada de engenharia. Tanto sofrimento por um erro na prancheta.
Hoje, resta pouco de São João Marcos do Príncipe. Virou local de pastagem. Ainda existem alguns calçamentos em meio ao matagal. Caminhando pela antiga rua principal, avistam-se algumas ruínas. Uma única ponte resiste, intacta, como se ainda esperasse por passantes. No alto do morro, o cemitério público; o branco dos túmulos salta entre o verde, lembrando que, num passado não muito distante, aquela cidade teve vida e foi habitada por algo mais que pequenos pássaros.
O esquecimento está por toda parte, escondido sob cada pedra, nas ruínas e na História. Mas agora vocês sabem. E isso muda tudo.
Abraços!!
José Rogerio
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Re: Conte Uma História de sua Cidade Para que Possamos Conhecê-la
http://pt.wikipedia.org/wiki/O_Cangaceiro
https://www.youtube.com/watch?v=014AohQFx2I
http://blogs.estadao.com.br/luiz-zanin/assistente-de-direcao-confirma-filmagens/
Eis aí algumas histórias acontecidas na minha cidade...
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Re: Conte Uma História de sua Cidade Para que Possamos Conhecê-la
e este filme que o cara deu calote na prefeitura daqui. kkkkkkkk
http://videolog.uol.com.br/video.php?id=426253
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Re: Conte Uma História de sua Cidade Para que Possamos Conhecê-la
Se quizer ler Pardal (nem eu li esta de São Borja, kkkkkk) meu bairo é o Menegusso.
http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Borja
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Re: Conte Uma História de sua Cidade Para que Possamos Conhecê-la
São Borja é o município mais antigo do estado brasileiro do Rio Grande do Sul. Fundado em 1682 ,terra dos Presidentes, vc está Bem por aí Ronaldo.... não precisa de mais nadaRonaldo Fontela escreveu:Se quizer ler Pardal (nem eu li esta de São Borja, kkkkkk) meu bairo é o Menegusso.
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Re: Conte Uma História de sua Cidade Para que Possamos Conhecê-la
Nitro ,este filme ,O Cangaceiro eu já assisti umas tres vezes , muito Bom,só não sabia que foi filmado na sua terraNITRO escreveu:http://pt.wikipedia.org/wiki/O_Cangaceiro
https://www.youtube.com/watch?v=014AohQFx2I
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Re: Conte Uma História de sua Cidade Para que Possamos Conhecê-la
A cidade onde eu moro foi formada por tropeiros que aqui paravam em suas viagens. Por média dos anos 50 começou aqui uma mineração pesada de extração de cassiterita e nessa época aqui se chamava Santa Rita do Rio Abaixo. Isso trouxe uma grande riqueza pra cidade que claro, amaioria foi levada daqui para a Europa e o pessoal que ganhava dinheiro aqui esbanjava com bordéis e contam que ascendiam cigarro com dinheiro. Em 1962 aqui se tornou cidade separando de São João del Rei.Mais ou menos nos anos 80 a mineração acabou e como o povo aqui só sabia fazer isso, a cidade passou por grandes dificuldades e ainda é uma cidade muito pobre mas ela tem um grande diferencial: é calma.
Tudo bem que as drogas já chegaram aqui e com isso volta e meia temos um roubo, uma confusão mas pra se ter idéia o último assassinato aqui já aconteceu a uns 5 anos atrás.
Desculpe pessoal se fugi do tema pois não tenho muita história interessante pra contar daqui mas pelo menos acho que vai dar pra vocês ter uma noção de como é onde eu moro.
http://www.ritapolis.com/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Rit%C3%A1polis
Tudo bem que as drogas já chegaram aqui e com isso volta e meia temos um roubo, uma confusão mas pra se ter idéia o último assassinato aqui já aconteceu a uns 5 anos atrás.
Desculpe pessoal se fugi do tema pois não tenho muita história interessante pra contar daqui mas pelo menos acho que vai dar pra vocês ter uma noção de como é onde eu moro.
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Re: Conte Uma História de sua Cidade Para que Possamos Conhecê-la
por PROF.PARDAL Ontem à(s) 22:22
.Eu tenho esta da minha Cidade ,que hoje eu só consigo ver as Ruinas
Leia até o fim - Um grande registro histórico de nosso estado e de nossa região (Mangaratiba - Angra dos Reis - Paraty - Rio Claro) Região sul fluminense - RJ
* * * * * Hélio diz:
Muito bom seu texto, gostei de sua história tem muita coisa aí que eu nem imaginava.
.Eu tenho esta da minha Cidade ,que hoje eu só consigo ver as Ruinas
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* * * * * Hélio diz:
Muito bom seu texto, gostei de sua história tem muita coisa aí que eu nem imaginava.
Re: Conte Uma História de sua Cidade Para que Possamos Conhecê-la
Joinville - Santa Catarina:
-Cidade com colonização alemã e migração paranaense(aqui deve ter mais paranaense do que em curitiba )
-É a maior cidade do estado, com 515.250 hab. em 1.146,87 km2 (vide ibge)
-Temos 2 estações no ano, a mais chuvosa e a menos chuvosa...
-Antes de migrar pra política local, a maioria gosta de fazer uma boquinha nos jornais locais como reporter sensacionalista, pra ficar conhecido pelos eleitores, depois é facinho ganhar uma vaga como vereador ou deputado estadual e ser reeleito mesmo sem fazer porr@ nenhuma de importante pra população
-Ano passado teve a primeira PARADA GAY da cidade, que foi apoiada e inaugurada pelo prefeito Carlito Neves - PT, candidato que passou 20 anos tentando se eleger , agora que conseguiu chutou o pau da barraca e não fez mierda nenhuma pela cidade , e ainda tenta processar quem fala mal dele pela internet ...
-Tem a única escola Ballet Bolshoi das americas , que é uma instituição séria e ajuda muito pessoas com pouca verba.
Também tem festival de dança anual, onde já apresentaram HOMENS travestido de mulher dançando a DANÇA DO VENTRE , o que acho um insulto para a cultura oriental...
-Nosso batalhão do corpo de bombeiros é voluntário e 60% da verba financeira vem de doações porque o governo municipal e estadual não repassam as verbas necessárias...
-Também conhecida como JesusVille, porque dos 10 canais de tv aberta local, 9 canais ficam transmitindo cultos pela tv depois das 2 da madrugada ...
- À 2 quadras da oficina, tem uma delegacia da polícia cívil, que foi "inaugurada" à 7 meses, mas nunca abriu as portas pra atender porque não tem delegado e investigadores pra trabalharem lá!
- A prefeitura sempre foi incoerente e irresponsável com a educação dos pequenos cidadãos, porque não tem vagas suficientes nas creches e os pais que precisam trabalhar fora pra colaborar com o PIB da cidade, tem que acabar bancando uma creche particular.
- Os vereadores tem direito à uso de carros locados pela união pra irem pescar e fazer compras particulares ...
quer saber mais?
leia a versão politicamente correta em
http://pt.wikipedia.org/wiki/Joinville
Ou a versão quase real em
http://desciclo.pedia.ws/wiki/Joinville
E por ae vai, não temos políticos diferentes de outros municípios desse pais chamado Brasil sil sil sil ....
editado adicionados:
- Tem o 3º museu da bicicleta DO MUNDO, mas está fechado para visitação por questões burocráticas da prefeitura municipal
- o time de basquete de Joinville tem como técnico o Alberto Bial, que é irmão do Pedro Bial (BBB)
- Apesar da extensa área territorial com meio milhão de habitantes, dezenas de empresas multinacionais e ser uma das cidades brasileiras com mais alto índice de desenvolvimento humano (IDH) , Joinville tem APENAS 1 distribuidora de produtos de informática ...
-Cidade com colonização alemã e migração paranaense(aqui deve ter mais paranaense do que em curitiba )
-É a maior cidade do estado, com 515.250 hab. em 1.146,87 km2 (vide ibge)
-Temos 2 estações no ano, a mais chuvosa e a menos chuvosa...
-Antes de migrar pra política local, a maioria gosta de fazer uma boquinha nos jornais locais como reporter sensacionalista, pra ficar conhecido pelos eleitores, depois é facinho ganhar uma vaga como vereador ou deputado estadual e ser reeleito mesmo sem fazer porr@ nenhuma de importante pra população
-Ano passado teve a primeira PARADA GAY da cidade, que foi apoiada e inaugurada pelo prefeito Carlito Neves - PT, candidato que passou 20 anos tentando se eleger , agora que conseguiu chutou o pau da barraca e não fez mierda nenhuma pela cidade , e ainda tenta processar quem fala mal dele pela internet ...
-Tem a única escola Ballet Bolshoi das americas , que é uma instituição séria e ajuda muito pessoas com pouca verba.
Também tem festival de dança anual, onde já apresentaram HOMENS travestido de mulher dançando a DANÇA DO VENTRE , o que acho um insulto para a cultura oriental...
-Nosso batalhão do corpo de bombeiros é voluntário e 60% da verba financeira vem de doações porque o governo municipal e estadual não repassam as verbas necessárias...
-Também conhecida como JesusVille, porque dos 10 canais de tv aberta local, 9 canais ficam transmitindo cultos pela tv depois das 2 da madrugada ...
- À 2 quadras da oficina, tem uma delegacia da polícia cívil, que foi "inaugurada" à 7 meses, mas nunca abriu as portas pra atender porque não tem delegado e investigadores pra trabalharem lá!
- A prefeitura sempre foi incoerente e irresponsável com a educação dos pequenos cidadãos, porque não tem vagas suficientes nas creches e os pais que precisam trabalhar fora pra colaborar com o PIB da cidade, tem que acabar bancando uma creche particular.
- Os vereadores tem direito à uso de carros locados pela união pra irem pescar e fazer compras particulares ...
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editado adicionados:
- Tem o 3º museu da bicicleta DO MUNDO, mas está fechado para visitação por questões burocráticas da prefeitura municipal
- o time de basquete de Joinville tem como técnico o Alberto Bial, que é irmão do Pedro Bial (BBB)
- Apesar da extensa área territorial com meio milhão de habitantes, dezenas de empresas multinacionais e ser uma das cidades brasileiras com mais alto índice de desenvolvimento humano (IDH) , Joinville tem APENAS 1 distribuidora de produtos de informática ...
Última edição por marcos_pcsul em Sex 03 Dez 2010, 12:45, editado 1 vez(es)
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-Mulher gosta de CARINHO...Vestido carinho, sapato carinho, restaurante carinho...
-E tem horror a BARATA...roupa barata, viagem barata, jóia barata..."
Re: Conte Uma História de sua Cidade Para que Possamos Conhecê-la
aki esta um pouco da historia e pontos turisticos de minha cidade
https://www.youtube.com/watch?v=qNhQqK6URQo&feature=related
http://www.clickfozdoiguacu.com.br/foz-iguacu-noticias/conhecam-um-pouco-da-historia-de-foz-do-iguacu
http://pt.wikipedia.org/wiki/Foz_do_Igua%C3%A7u
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Re: Conte Uma História de sua Cidade Para que Possamos Conhecê-la
PROF.PARDAL escreveu:Nitro ,este filme ,O Cangaceiro eu já assisti umas tres vezes , muito Bom,só não sabia que foi filmado na sua terraNITRO escreveu:http://pt.wikipedia.org/wiki/O_Cangaceiro
https://www.youtube.com/watch?v=014AohQFx2I
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Eis aí algumas histórias acontecidas na minha cidade...
Bom mesmo
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Re: Conte Uma História de sua Cidade Para que Possamos Conhecê-la
vou ler os postes de todos a noite ,tem coisas muito interessantes por aqui...
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Re: Conte Uma História de sua Cidade Para que Possamos Conhecê-la
cacabest no carnaval 2011 vou aí pra Ritápolis, muito bomcacabest escreveu:A cidade onde eu moro foi formada por tropeiros que aqui paravam em suas viagens. Por média dos anos 50 começou aqui uma mineração pesada de extração de cassiterita e nessa época aqui se chamava Santa Rita do Rio Abaixo. Isso trouxe uma grande riqueza pra cidade que claro, amaioria foi levada daqui para a Europa e o pessoal que ganhava dinheiro aqui esbanjava com bordéis e contam que ascendiam cigarro com dinheiro. Em 1962 aqui se tornou cidade separando de São João del Rei.Mais ou menos nos anos 80 a mineração acabou e como o povo aqui só sabia fazer isso, a cidade passou por grandes dificuldades e ainda é uma cidade muito pobre mas ela tem um grande diferencial: é calma.
Tudo bem que as drogas já chegaram aqui e com isso volta e meia temos um roubo, uma confusão mas pra se ter idéia o último assassinato aqui já aconteceu a uns 5 anos atrás.
Desculpe pessoal se fugi do tema pois não tenho muita história interessante pra contar daqui mas pelo menos acho que vai dar pra vocês ter uma noção de como é onde eu moro.
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Re: Conte Uma História de sua Cidade Para que Possamos Conhecê-la
http://rogerioantoniorosa.blogspot.com/2010/10/historia-de-sabara.html
Vejam o vídeo. Já tive oportunidade de mudar para BH, que fica há 15km daqui,mas não troco esta cidade por nada. É mto bom morar aqui.
Vejam o vídeo. Já tive oportunidade de mudar para BH, que fica há 15km daqui,mas não troco esta cidade por nada. É mto bom morar aqui.
Última edição por Dyno em Sex 03 Dez 2010, 20:54, editado 1 vez(es)
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Re: Conte Uma História de sua Cidade Para que Possamos Conhecê-la
Esse Bloco do Terror foi invenção, uma brincadeira de uns colegas meus aqui do meu bairro e hoje já virou tradição. O carnaval aqui é meio fraco mas esse Bloco do Terror e o Bloco do Zé Pereira são ótimos, o povo é muito original nas fantasias é muito divertido só vendo mesmo.
Última edição por cacabest em Sex 03 Dez 2010, 21:09, editado 1 vez(es)
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Re: Conte Uma História de sua Cidade Para que Possamos Conhecê-la
PROF.PARDAL escreveu:Eu tenho esta da minha Cidade ,que hoje eu só consigo ver as Ruinas
Leia até o fim - Um grande registro histórico de nosso estado e de nossa região (Mangaratiba - Angra dos Reis - Paraty - Rio Claro) Região sul fluminense - RJ
A HISTÓRIA SUBMERSA DA REPRESA DE LAGES
Eu não tinha lido tudo, mas que baita sacanagem heim, pois vemos que desde antigamente o poder público do Brasil sempre dependeu de forças exteriores.... A Light, trouxe a Darkness para SJM...
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Re: Conte Uma História de sua Cidade Para que Possamos Conhecê-la
marcos_pcsul escreveu:
- o time de basquete de Joinville tem como técnico o Alberto Bial, que é irmão do Pedro Bial (BBB)
Que Bhosta heim? Digo, o Pedro Bial...
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Re: Conte Uma História de sua Cidade Para que Possamos Conhecê-la
infelismente nas escolas ,Não mostram as Histórias que ficaram as Obscuras ,neste PaízNITRO escreveu:PROF.PARDAL escreveu:Eu tenho esta da minha Cidade ,que hoje eu só consigo ver as Ruinas
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A HISTÓRIA SUBMERSA DA REPRESA DE LAGES
Eu não tinha lido tudo, mas que baita sacanagem heim, pois vemos que desde antigamente o poder público do Brasil sempre dependeu de forças exteriores.... A Light, trouxe a Darkness para SJM...
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Re: Conte Uma História de sua Cidade Para que Possamos Conhecê-la
Agora que consegui fotos da cidade Submersa ,só dá pra ver a cruz da igreja quando a Represa está com o nivel baixo ,principalmente no verão , e é um Passeio que só vai Jippe e Moto Cross , o caminho é uma verdadeira Trilha
[img][/img]
E o Hospital ?
[img][/img]
e outras Ruinas que temos na parte de baixo da cidade, pra visitar esta Represa vc tem que estar ou de motoCross ou de Jippe tracionado ,mas é um passeio inesquecivel ,é uma Serra de +ou- 700metros de altura a 30 KM aqui do centro
Agora Só vemos as Ruinas...
ficou Assim...
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E o Hospital ?
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e outras Ruinas que temos na parte de baixo da cidade, pra visitar esta Represa vc tem que estar ou de motoCross ou de Jippe tracionado ,mas é um passeio inesquecivel ,é uma Serra de +ou- 700metros de altura a 30 KM aqui do centro
Agora Só vemos as Ruinas...
ficou Assim...
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Re: Conte Uma História de sua Cidade Para que Possamos Conhecê-la
Minha cidade é Canoas,aonde nasci em 1957,e ainda estou. Um dos artistas mais famosos do Rio Grande do sul,na década de 70,mantinha aqui,na rua da figueira,esquina com av. Getúlio Vargas,uma bailanta(espécie de churrascaria,lancheria,pequeno clube,aonde se vai para dançar,e aonde se reúnem artistas),muito conhecida na época. Falo do saudoso cantor José Mendes,que aqui em Canoas teve,este local de nome: ``Rancho do Para Pedro´´,este Artista gaúcho que faleceu aos 36 anos,deixando vários discos de sucesso,e três filmes,na década de 70,em Portugal,dos artistas brasileiros que vendiam mais discos era:Altemar Dutra e José Mendes. Sua música;``Para pedro´´,foi sucesso no Brasil, em toda América Latina,e em alguns países da Europa. Antigamente Canoas, era uma localidade de veraneio,a sua volta esta o Rio Gravataí,Rio Jacuí e o Rio dos Sinos,naqueles tempos eram de águas límpidas. Os que cruzavam por aqui,a cavalo,ou de trens,avistavam muitas pessoas construindo Canoas,pequenas embarcações feitas com troncos de árvores,me sinto orgulhoso de que meu Avô,tinha um pequeno estaleiro a margem do rio Gravataí,divisa Canoas com Porto alegre,e ali construiu muitas canoas e barcos. Aqui ha também um quartel da Aéronautica,a Base Aérea de Canoas.Aqui habitavam os Índios Tapes.Tem 1 Hospital geral,um pronto socorro,e estamos bem de cemitério, tem 4.
Mais informações sobre Canoas RS ---->
http://pt.wikipedia.org/wiki/Canoas
Base Aérea de Canoas
Mais informações sobre Canoas RS ---->
http://pt.wikipedia.org/wiki/Canoas
Base Aérea de Canoas
Convidad- Convidado
Re: Conte Uma História de sua Cidade Para que Possamos Conhecê-la
olá amigos ,vejam aqui um pouco de minha cidade (PIRACICABA SP)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Piracicaba
estava esquecendo dessa
https://www.youtube.com/watch?v=lHPMmK5gfpg
http://pt.wikipedia.org/wiki/Piracicaba
estava esquecendo dessa
https://www.youtube.com/watch?v=lHPMmK5gfpg
sergio maniero- Participante
- DESCRIÇÃO: : Técnico em Eletrônica
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Re: Conte Uma História de sua Cidade Para que Possamos Conhecê-la
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Re: Conte Uma História de sua Cidade Para que Possamos Conhecê-la
POÇÕES - BAHIA minha cidade natal
http://maps.google.com.br/maps?hl=pt-br&tab=wl
eu tenho otimas lembranças de lá. e apesar de ser uma cidadezinha perdida no interior da Bahia, tem otimas campanhas pelo campeonato baiano de futebol, atualmente na segunda divisão mas ja chegou a vice campeao baiano e ja disputou até copa do brasil (mas acho q foi 3ª divisão) hehehe e ja revelou Grandes nomes do futebol vejam...
LIEDSON – Revelado pelo Poções da Bahia, o atacante Liedson começou a se destacar no Coritiba. Foi negociado com o Flamengo, em 2002. No ano seguinte, parou no Corinthians. Liedson foi um dos nomes da conquista do Campeonato Paulista naquele ano. O assédio europeu aumentou e o artilheiro foi parar no Sporting Lisboa (POR) onde virou ídolo. Em agosto de 2009 se naturalizou português e disputará em 2010 a sua primeira Copa do Mundo.
Conhecem o Val Baiano??? tambem foi revelado pelo poçoes
Eu devia ter seguido a carreira de jogador!!! ja pensou eu no Flamengo??? hehehehehehe
http://maps.google.com.br/maps?hl=pt-br&tab=wl
eu tenho otimas lembranças de lá. e apesar de ser uma cidadezinha perdida no interior da Bahia, tem otimas campanhas pelo campeonato baiano de futebol, atualmente na segunda divisão mas ja chegou a vice campeao baiano e ja disputou até copa do brasil (mas acho q foi 3ª divisão) hehehe e ja revelou Grandes nomes do futebol vejam...
LIEDSON – Revelado pelo Poções da Bahia, o atacante Liedson começou a se destacar no Coritiba. Foi negociado com o Flamengo, em 2002. No ano seguinte, parou no Corinthians. Liedson foi um dos nomes da conquista do Campeonato Paulista naquele ano. O assédio europeu aumentou e o artilheiro foi parar no Sporting Lisboa (POR) onde virou ídolo. Em agosto de 2009 se naturalizou português e disputará em 2010 a sua primeira Copa do Mundo.
Conhecem o Val Baiano??? tambem foi revelado pelo poçoes
Eu devia ter seguido a carreira de jogador!!! ja pensou eu no Flamengo??? hehehehehehe
eduardo santana- Técnico
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Re: Conte Uma História de sua Cidade Para que Possamos Conhecê-la
Conheça a Hitoria da minha cidade Resende rj.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Resende_%28Rio_de_Janeiro%29
http://www.guiaresende.com.br/historia.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Resende_%28Rio_de_Janeiro%29
http://www.guiaresende.com.br/historia.htm
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Agradecemos pelo retorno!
Só estamos ajudando a manter o fórum organizado!
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Roberto Soares- Moderador do fórum
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Re: Conte Uma História de sua Cidade Para que Possamos Conhecê-la
Roberto. já fiz turismo no parque nacional de itatiaia ,adorei o lugarRoberto Soares escreveu:Conheça a Hitoria da minha cidade Resende rj.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Resende_%28Rio_de_Janeiro%29
http://www.guiaresende.com.br/historia.htm
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Re: Conte Uma História de sua Cidade Para que Possamos Conhecê-la
PROF.PARDAL escreveu:São Borja é o município mais antigo do estado brasileiro do Rio Grande do Sul. Fundado em 1682 ,terra dos Presidentes, vc está Bem por aí Ronaldo.... não precisa de mais nadaRonaldo Fontela escreveu:Se quizer ler Pardal (nem eu li esta de São Borja, kkkkkk) meu bairo é o Menegusso.
http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Borja
Tem certeza de que estou bem? Dá uma olhada nas das figuras famosas aqui (meus conhecidos por sinal), e veja do que estou cercado (Lobisomem (Benites), Bujão, Natalício, Careteiro (Mexiacno), Luiz Carlos)... Só não conheço o seu Madruga e o Luiz Carlos.
Cacabest, tu ta bem de "diabinhas" aí no carnaval hein? Quer fazer uma troca? Já que tu é fã do seu madruga, manda pra São Borja as diabinhas, e eu te mando as figuras daqui (dos vídeos), as passagens são por minha conta
Convidado- Convidado
Re: Conte Uma História de sua Cidade Para que Possamos Conhecê-la
Esqueci de mencionar um fato importante sobre a minha cidade:
Foi aqui que nasceu Tiradentes que lutou pela liberdade do Brasil. Ele nasceu na Fazenda do Pombal, hoje em ruínas mas todo ano recebe muitos turistas.
Localização: BR-494 (Tomar a estrada para Ritápolis, andar 5 quilômetros, entrar à direita em estrada não pavimentada e andar mais 4 quilômetros) (ver no mapa)
Telefone: (32) 3356.1264
Funcionamento: Segunda a sexta-feira, das 7h às 16h
Vejam as imagens:
Foi aqui que nasceu Tiradentes que lutou pela liberdade do Brasil. Ele nasceu na Fazenda do Pombal, hoje em ruínas mas todo ano recebe muitos turistas.
Localização: BR-494 (Tomar a estrada para Ritápolis, andar 5 quilômetros, entrar à direita em estrada não pavimentada e andar mais 4 quilômetros) (ver no mapa)
Telefone: (32) 3356.1264
Funcionamento: Segunda a sexta-feira, das 7h às 16h
Vejam as imagens:
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CACÁ- Administrador Auxiliar
- DESCRIÇÃO: : Técnico em Eletrônica e informática
TEMPO DE EXPERIÊNCIA : 17 anos/ 9 anos
Sexo :
Número de Mensagens : 19804
Idade : 44
Cidade/Estado: : Ritápolis Minas Gerais
Humor : Bom
Data de inscrição : 25/03/2010
Re: Conte Uma História de sua Cidade Para que Possamos Conhecê-la
Só citei mas acabei esquecendo do Mexicano.
Convidado- Convidado
CACÁ- Administrador Auxiliar
- DESCRIÇÃO: : Técnico em Eletrônica e informática
TEMPO DE EXPERIÊNCIA : 17 anos/ 9 anos
Sexo :
Número de Mensagens : 19804
Idade : 44
Cidade/Estado: : Ritápolis Minas Gerais
Humor : Bom
Data de inscrição : 25/03/2010
Re: Conte Uma História de sua Cidade Para que Possamos Conhecê-la
só figura meu amigo , são todos seus clientes do dia dia ,se tivesse a metade de clientes cômicos ,meus dias seriam mais animados...Ronaldo Fontela escreveu:Só citei mas acabei esquecendo do Mexicano.
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