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[Resolvido]Microondas eletrolux - motor gira com dificuldade e não aquece
2 participantes
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[Resolvido]Microondas eletrolux - motor gira com dificuldade e não aquece
Olá pessoal. Microondas Electrolux MEF-41, o prato só começou a girar com dificuldade depois que dei uma balançada com a mão e não aquece. Testei o diodo e o mesmo está bom - descobri que multímetro digital não serve, só analógico....rsss - o capacitor testei com o digital mesmo e apresenta uma resisitência qualquer e depois vai ao infinito, presumo que esteja bom. Retirei o motor, liguei direto na rede e girou normalmente, mesmo fazendo pressão no eixo, simulando uma carga para ver se falharia. Alguém pode me dar uma dica...pois pretendo comprar o motor se não tiver outra coisa que poderia causar isso. Poderia ser a placa? Grato a quem puder ajudar.
svieira- NOVATO
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Re: [Resolvido]Microondas eletrolux - motor gira com dificuldade e não aquece
amigo voce e tecnico ou consumidor final?
Roberto Albuquerque- Moderador do fórum
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Re: [Resolvido]Microondas eletrolux - motor gira com dificuldade e não aquece
Consumidor final....
svieira- NOVATO
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Re: [Resolvido]Microondas eletrolux - motor gira com dificuldade e não aquece
svieira escreveu:Consumidor final....
amigo nao sei se voce tem conhecimento, mas conserto de micro-ondas e perigoso, a valvula magnetron trabalha com alta tensao, pode ser fatal um conserto sem conhecimento tecnico e devidas precauçoes...
Roberto Albuquerque- Moderador do fórum
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Re: [Resolvido]Microondas eletrolux - motor gira com dificuldade e não aquece
Certo amigo, conheço esses riscos e apenas estou checando partes sem risco..motor...capacitor e diodo..não vou tocar no magnetron nem ligar o aparelho com ele aberto..não quero "virar" prato e sair cozido ou queimado...rss..abraços.
PS.: Apenas desejo uma orientação sobre trocar ou não o motor ou talvez a placa principal.
PS.: Apenas desejo uma orientação sobre trocar ou não o motor ou talvez a placa principal.
svieira- NOVATO
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Re: [Resolvido]Microondas eletrolux - motor gira com dificuldade e não aquece
Este artigo não se destina a ensinar a pessoas leigas o reparo deste tipo de equipamento. Forno de microondas é, provavelmente, o eletrodoméstico mais perigoso de reparar para quem não conhece os procedimentos de segurança. Veja por quê:
• Radiação: em operação normal não há riscos. Entretanto, por exemplo, se algum intertravamento for bloqueado, como funcionar com a porta aberta, níveis perigosos de radiação podem atingir pessoas próximas.
• Alta tensão: pode chegar a 5000 volts de pico e com uma potência da fonte nada desprezível. É provavelmente fatal se em contato com uma pessoa. Além disso, um capacitor usado, de alta tensão, pode, a depender do defeito, armazenar a energia e assim permanecer mesmo depois do equipamento desligado. Profissionais sempre devem tomar o cuidado de descarregar o capacitor antes de qualquer intervenção.
O componente principal (magnétron)
Aqui é suposto que o leitor tem conhecimento do efeito termiônico presente nas válvulas eletrônicas, que fizeram a base do desenvolvimento da tecnologia eletrônica. Com o advento dos transistores, elas foram gradativamente substituídas, mas ainda permanecem em algumas aplicações. O forno de microondas é uma delas.
O magnétron é uma válvula especial, diferente das demais. Tem apenas um catodo e um anodo, mas não é um simples retificador.
O anodo não é uma simples placa metálica, mas sim um cilindro de espessura razoável que dispõe de cavidades longitudinais, cilíndricas ou não, conforme Figura 01.
O elemento de controle, que seria a grade das válvulas comuns, são ímãs que formam um campo magnético longitudinal e modificam o fluxo de elétrons entre catodo e anodo: em vez de uma trajetória retilínea, os elétrons percorrem um caminho circular e passam tangencialmente pelas aberturas da cavidade.
Disso resulta a geração de microondas dentro das cavidades, que são denominadas cavidades ressonantes. Como analogia prática, pode-se comparar ao som que é emitido quando se sopra, numa direção adequada, a boca de uma garrafa vazia.
Algumas observações:
• Ao contrário dos circuitos comuns, o anodo é ligado à massa. Assim, no circuito do magnétron, a massa deve ser positiva.
• Na tecnologia atual as cavidades não são cilíndricas. São formadas por aletas radiais soldadas no anodo. Tornam a estrutura mais leve e fazem o mesmo efeito.
• Existem muitos outros detalhes construtivos e de operação, mas aqui não exibidos porque este artigo visa apenas os princípios básicos.
• A figura deste tópico é meramente ilustrativa. É evidente que, na prática, o anodo e o catodo estão encapsulados sob vácuo. Do contrário, não haveria o efeito termiônico.
O circuito básico
A Figura 01 abaixo mostra um circuito típico para operação do magnétron. Somente a parte de potência é exibida.
Notar a configuração pouco usual do magnétron em paralelo com o diodo e não com o capacitor, como seria em uma fonte convencional.
Mas tem fundamento: essa forma é, na realidade, um dobrador de tensão de meia onda. A tensão no magnétron pode chegar perto de 5000 V.
É também possível notar o quanto este circuito pode ser perigoso em caso de tentativas de reparo sem as devidas precauções:
Se o magnétron deixar de conduzir (filamento aberto, por exemplo), a tensão no capacitor permanecerá depois da fonte desligada. Pode ser cerca de 2000 V. Assim, em qualquer intervenção, o capacitor deve ser seguramente descarregado.
Partes aqui não vistas em detalhes incluem ventiladores, fusíveis, proteções térmicas e intertravamentos para permitir uma operação segura. Uma proteção especialmente importante é aquela que impede o funcionamento com a porta aberta.
Controle:
A potência de aquecimento é regulada de uma forma simples, pelo liga-desliga do circuito do magnétron através de um relé ou triac conforme
A Figura 01 ao lado mostra duas situações:
(a): potência alta. O tempo ligado é predominante durante um intervalo T.
(b): potência média-baixa. O tempo ligado é menor.
O circuito que comanda o liga-desliga (isto é, o relé ou triac mencionados) não é aqui exibido.
Nos modelos mais antigos são usados temporizadores eletromecânicos bastante simples. Os modelos atuais fazem uso de circuitos digitais operados por microcontroladores que disponibilizam funções diversas tais como exibição de hora, ajuste da potência e do tempo de operação de acordo com o alimento e o tipo de aquecimento desejado, etc.
Vazamentos de microondas
Um forno de microondas em bom estado é seguro e não apresenta vazamentos de radiação. Entretanto, após um reparo é sempre conveniente verificar a possibilidade. Existem no mercado vários detectores para essa finalidade, mas o autor do site já viu publicada (mas não testou) uma forma simples segundo a Figura 01 abaixo.
É usado um diodo SBD (Schottky Barrier Diode) em conjunto com um LED comum.
Os condutores que saem do diodo são deixados no seu comprimento original e em forma retilínea.
Os condutores do LED são soldados bem próximos ao diodo. Assim, funciona como um dipolo de 1/4 de onda. O conjunto deve ser colado em um suporte não condutor e aproximado dos locais de verificação. Se houver vazamento, o LED deverá apresentar alguma luminosidade.
O aquecimento por microondas
| Topo pág | Fim pág |
Um forno típico tem de 500 a 1000 W de potência de microondas a uma freqüência de 2,45 GHz. O aquecimento se deve principalmente às vibrações das moléculas de água. Recipientes de vidro, plástico, papel absorvem pouquíssima radiação.
Desde que as superfícies internas do forno são boas refletoras da radiação, praticamente toda a energia fornecida pelo magnétron está disponível para o aquecimento e, portanto, a sua velocidade depende apenas da potência do equipamento e da quantidade de alimento. Desconsiderando as perdas por convecção, o tempo para aquecer é, grosso modo, proporcional à quantidade colocada, na mesma potência. Assim, por exemplo, um litro de água deve ferver aproximadamente no dobro do tempo do de meio litro.
O aquecimento não se dá de dentro para fora, como muitos pensam. As microondas penetram apenas alguns centímetros e, portanto, a superfície aquece mais rápido que o interior. Entretanto, essa penetração é suficiente para fazer diferença em relação aos fornos convencionais, nos quais o aquecimento é aplicado somente à superfície.
Teste de componentes de potência.
Diodo: se estiver em curto, provavelmente será percebido um ruído do transformador quando o ciclo de aquecimento é iniciado. Pode não provocar a queima do fusível. Se aberto, uma corrente alternada será aplicada no magnétron e somente um semiciclo será aproveitado, o que resulta num aquecimento pequeno ou quase imperceptível.
Para apresentar uma elevada tensão inversa, o diodo é, na realidade, formado por vários elementos em série e, assim, a tensão da bateria dos multímetros comuns não é suficiente para um teste conclusivo. De qualquer forma, a resistência inversa deve ser maior que 10 M. O circuito da Figura 01 abaixo permite uma melhor avaliação.
O resultado pode ser dado pela tensão em V:
Bom: 6 a 10 V.
Em curto: 0 a 2 V.
Aberto ou invertido: 15 V.
Magnétron: um teste efetivo só pode ser feito nas condições de operação. Isso exige dispositivos e instrumentos especiais, fora do alcance da maioria. A seguir os defeitos mais freqüentes e os testes que podem ser feitos com os meios usuais:
A) Filamento em curto com a massa: sintomas semelhantes aos do diodo em curto. Pode ser verificado com multímetro. A resistência filamento-massa deve ser infinita.
B) Filamento aberto: também pode ser verificado com um multímetro. Nesse caso, o forno não aquece. Muitas vezes o problema está nos contatos e não no magnétron.
C) Filamento com os pólos em curto: difícil de verificar com multímetro pois a resistência normal é bastante baixa. É um defeito raro. Uma fonte com tensão adequada e potência suficiente pode ser usada para testar.
D) Magnétron gaseificado (entrada de ar): pode provocar a queima ou curto do filamento. Não há meio fácil de verificar senão pela substituição por um em bom estado.
E) Por fim, uma inspeção visual pode ser feita para possíveis danos físicos que provocam arcos, superaquecimento (neste caso, a proteção térmica atua de forma freqüente).
Capacitor: se em curto provocará a queima do fusível. Se aberto, não haverá aquecimento. A resistência entre os terminais ou terminal-massa deve ser de vários megaohms. Se menor que 1 M, pode ser considerado em curto.
Com auxílio de um capacímetro o teste é mais completo. Entretanto, a sua substituição por outro em bom estado é o melhor que se pode fazer quando o problema continua e os demais componentes já foram verificados.
Transformador: além da óbvia inspeção visual, um multímetro pode ser usado para verificar a resistência dos enrolamentos e possíveis fugas para a massa (do primário e do secundário do filamento. O secundário de alta já tem um pólo ligado à massa).
Valores típicos de resistência dos enrolamentos são: Primário: 0,1 a 0,5 ohms. Secundário de alta: 25 a 150 ohms. Quanto ao secundário do filamento, ela é muito baixa para ser perceptível com o multímetro.
• Radiação: em operação normal não há riscos. Entretanto, por exemplo, se algum intertravamento for bloqueado, como funcionar com a porta aberta, níveis perigosos de radiação podem atingir pessoas próximas.
• Alta tensão: pode chegar a 5000 volts de pico e com uma potência da fonte nada desprezível. É provavelmente fatal se em contato com uma pessoa. Além disso, um capacitor usado, de alta tensão, pode, a depender do defeito, armazenar a energia e assim permanecer mesmo depois do equipamento desligado. Profissionais sempre devem tomar o cuidado de descarregar o capacitor antes de qualquer intervenção.
O componente principal (magnétron)
Aqui é suposto que o leitor tem conhecimento do efeito termiônico presente nas válvulas eletrônicas, que fizeram a base do desenvolvimento da tecnologia eletrônica. Com o advento dos transistores, elas foram gradativamente substituídas, mas ainda permanecem em algumas aplicações. O forno de microondas é uma delas.
O magnétron é uma válvula especial, diferente das demais. Tem apenas um catodo e um anodo, mas não é um simples retificador.
O anodo não é uma simples placa metálica, mas sim um cilindro de espessura razoável que dispõe de cavidades longitudinais, cilíndricas ou não, conforme Figura 01.
O elemento de controle, que seria a grade das válvulas comuns, são ímãs que formam um campo magnético longitudinal e modificam o fluxo de elétrons entre catodo e anodo: em vez de uma trajetória retilínea, os elétrons percorrem um caminho circular e passam tangencialmente pelas aberturas da cavidade.
Disso resulta a geração de microondas dentro das cavidades, que são denominadas cavidades ressonantes. Como analogia prática, pode-se comparar ao som que é emitido quando se sopra, numa direção adequada, a boca de uma garrafa vazia.
Algumas observações:
• Ao contrário dos circuitos comuns, o anodo é ligado à massa. Assim, no circuito do magnétron, a massa deve ser positiva.
• Na tecnologia atual as cavidades não são cilíndricas. São formadas por aletas radiais soldadas no anodo. Tornam a estrutura mais leve e fazem o mesmo efeito.
• Existem muitos outros detalhes construtivos e de operação, mas aqui não exibidos porque este artigo visa apenas os princípios básicos.
• A figura deste tópico é meramente ilustrativa. É evidente que, na prática, o anodo e o catodo estão encapsulados sob vácuo. Do contrário, não haveria o efeito termiônico.
O circuito básico
A Figura 01 abaixo mostra um circuito típico para operação do magnétron. Somente a parte de potência é exibida.
Notar a configuração pouco usual do magnétron em paralelo com o diodo e não com o capacitor, como seria em uma fonte convencional.
Mas tem fundamento: essa forma é, na realidade, um dobrador de tensão de meia onda. A tensão no magnétron pode chegar perto de 5000 V.
É também possível notar o quanto este circuito pode ser perigoso em caso de tentativas de reparo sem as devidas precauções:
Se o magnétron deixar de conduzir (filamento aberto, por exemplo), a tensão no capacitor permanecerá depois da fonte desligada. Pode ser cerca de 2000 V. Assim, em qualquer intervenção, o capacitor deve ser seguramente descarregado.
Partes aqui não vistas em detalhes incluem ventiladores, fusíveis, proteções térmicas e intertravamentos para permitir uma operação segura. Uma proteção especialmente importante é aquela que impede o funcionamento com a porta aberta.
Controle:
A potência de aquecimento é regulada de uma forma simples, pelo liga-desliga do circuito do magnétron através de um relé ou triac conforme
A Figura 01 ao lado mostra duas situações:
(a): potência alta. O tempo ligado é predominante durante um intervalo T.
(b): potência média-baixa. O tempo ligado é menor.
O circuito que comanda o liga-desliga (isto é, o relé ou triac mencionados) não é aqui exibido.
Nos modelos mais antigos são usados temporizadores eletromecânicos bastante simples. Os modelos atuais fazem uso de circuitos digitais operados por microcontroladores que disponibilizam funções diversas tais como exibição de hora, ajuste da potência e do tempo de operação de acordo com o alimento e o tipo de aquecimento desejado, etc.
Vazamentos de microondas
Um forno de microondas em bom estado é seguro e não apresenta vazamentos de radiação. Entretanto, após um reparo é sempre conveniente verificar a possibilidade. Existem no mercado vários detectores para essa finalidade, mas o autor do site já viu publicada (mas não testou) uma forma simples segundo a Figura 01 abaixo.
É usado um diodo SBD (Schottky Barrier Diode) em conjunto com um LED comum.
Os condutores que saem do diodo são deixados no seu comprimento original e em forma retilínea.
Os condutores do LED são soldados bem próximos ao diodo. Assim, funciona como um dipolo de 1/4 de onda. O conjunto deve ser colado em um suporte não condutor e aproximado dos locais de verificação. Se houver vazamento, o LED deverá apresentar alguma luminosidade.
O aquecimento por microondas
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Um forno típico tem de 500 a 1000 W de potência de microondas a uma freqüência de 2,45 GHz. O aquecimento se deve principalmente às vibrações das moléculas de água. Recipientes de vidro, plástico, papel absorvem pouquíssima radiação.
Desde que as superfícies internas do forno são boas refletoras da radiação, praticamente toda a energia fornecida pelo magnétron está disponível para o aquecimento e, portanto, a sua velocidade depende apenas da potência do equipamento e da quantidade de alimento. Desconsiderando as perdas por convecção, o tempo para aquecer é, grosso modo, proporcional à quantidade colocada, na mesma potência. Assim, por exemplo, um litro de água deve ferver aproximadamente no dobro do tempo do de meio litro.
O aquecimento não se dá de dentro para fora, como muitos pensam. As microondas penetram apenas alguns centímetros e, portanto, a superfície aquece mais rápido que o interior. Entretanto, essa penetração é suficiente para fazer diferença em relação aos fornos convencionais, nos quais o aquecimento é aplicado somente à superfície.
Teste de componentes de potência.
Diodo: se estiver em curto, provavelmente será percebido um ruído do transformador quando o ciclo de aquecimento é iniciado. Pode não provocar a queima do fusível. Se aberto, uma corrente alternada será aplicada no magnétron e somente um semiciclo será aproveitado, o que resulta num aquecimento pequeno ou quase imperceptível.
Para apresentar uma elevada tensão inversa, o diodo é, na realidade, formado por vários elementos em série e, assim, a tensão da bateria dos multímetros comuns não é suficiente para um teste conclusivo. De qualquer forma, a resistência inversa deve ser maior que 10 M. O circuito da Figura 01 abaixo permite uma melhor avaliação.
O resultado pode ser dado pela tensão em V:
Bom: 6 a 10 V.
Em curto: 0 a 2 V.
Aberto ou invertido: 15 V.
Magnétron: um teste efetivo só pode ser feito nas condições de operação. Isso exige dispositivos e instrumentos especiais, fora do alcance da maioria. A seguir os defeitos mais freqüentes e os testes que podem ser feitos com os meios usuais:
A) Filamento em curto com a massa: sintomas semelhantes aos do diodo em curto. Pode ser verificado com multímetro. A resistência filamento-massa deve ser infinita.
B) Filamento aberto: também pode ser verificado com um multímetro. Nesse caso, o forno não aquece. Muitas vezes o problema está nos contatos e não no magnétron.
C) Filamento com os pólos em curto: difícil de verificar com multímetro pois a resistência normal é bastante baixa. É um defeito raro. Uma fonte com tensão adequada e potência suficiente pode ser usada para testar.
D) Magnétron gaseificado (entrada de ar): pode provocar a queima ou curto do filamento. Não há meio fácil de verificar senão pela substituição por um em bom estado.
E) Por fim, uma inspeção visual pode ser feita para possíveis danos físicos que provocam arcos, superaquecimento (neste caso, a proteção térmica atua de forma freqüente).
Capacitor: se em curto provocará a queima do fusível. Se aberto, não haverá aquecimento. A resistência entre os terminais ou terminal-massa deve ser de vários megaohms. Se menor que 1 M, pode ser considerado em curto.
Com auxílio de um capacímetro o teste é mais completo. Entretanto, a sua substituição por outro em bom estado é o melhor que se pode fazer quando o problema continua e os demais componentes já foram verificados.
Transformador: além da óbvia inspeção visual, um multímetro pode ser usado para verificar a resistência dos enrolamentos e possíveis fugas para a massa (do primário e do secundário do filamento. O secundário de alta já tem um pólo ligado à massa).
Valores típicos de resistência dos enrolamentos são: Primário: 0,1 a 0,5 ohms. Secundário de alta: 25 a 150 ohms. Quanto ao secundário do filamento, ela é muito baixa para ser perceptível com o multímetro.
Roberto Albuquerque- Moderador do fórum
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Re: [Resolvido]Microondas eletrolux - motor gira com dificuldade e não aquece
Obrigado pela ajuda, vou tentar verificar o que for possível.
svieira- NOVATO
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Re: [Resolvido]Microondas eletrolux - motor gira com dificuldade e não aquece
Motor foi substiruído e voltou ao funcionamento normal. Grato pela atenção.
svieira- NOVATO
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Re: [Resolvido]Microondas eletrolux - motor gira com dificuldade e não aquece
svieira escreveu:Motor foi substiruído e voltou ao funcionamento normal. Grato pela atenção.
o forum agradece o retorno...
Roberto Albuquerque- Moderador do fórum
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